O “jogo de sinuca” é uma das diversões mais saudáveis e prazerosas pra se passar o tempo e jogar conversa fora, preferencialmente com uma “geladérrima” ao lado e uma suculenta “panelada” assistindo tudo. E, claro, com a torcida vibrando e dando pitaco, ao lado. Difícil imaginar que ainda exista alguém que não o tenha praticado, independentemente da idade, credo, raça ou sexo.
Relativamente fácil, o objetivo é “encaçapar”, em um dos seis buracos existentes na mesa de jogo, obedecendo a uma pré-determinada sequência numérica, bolas de cores distintas e valendo entre 01 e 07 pontos. Para tanto, existe uma oitava bola, apelidada de “carambola” (ou traidora), que é a que se presta unicamente pra “empurrar” as “co-irmãs” pro “buraco” (pra dentro da caçapa), evidentemente que impulsionada pela maestria do “taco” do jogador. Consagra-se aquele que ao final fizer mais pontos.
Como em todo jogo, entretanto, no de sinuca também existem suas técnicas, segredos e táticas. Dentre elas, certamente a que apresenta maior grau de dificuldade para o “jogador da vez”, é quando o adversário lhe aplica a famosa “sinuca de bico”.
A “sinuca de bico”, que muitos cognominam “beco-sem-saída”, se dá quando o jogador tem a bola-da-vez protegida atrás de uma ou mais bolas, de forma que fica extremamente difícil acertá-la, mormente em estando a mesma na “bica” pra ser encaçapada.
É aí que entra a excelência e refinamento técnico do jogador da vez, que terá obrigatoriamente que usar as bordas da mesa de jogo (tabelas) para atingir a bola-do-jogo, sem tocar nas que estão entre elas. Há que se usar o chamado “efeito”, a fim de encontrar um “caminho alternativo” pra se atingir o objeto de desejo (a bola da vez): pelos lados, por cima, jogando prá trás, enfim, inventando uma “marmota” qualquer.
Fato é que o esporte cresceu tanto que até já existem redes de TVs que patrocinam e exibem campeonatos de sinuca, trazendo para tanto “experts” do mundo inteiro na arte de encaçapar as bolinhas. E você ficará de “queixo-caído” se tiver oportunidade de ver o que os grandes mestres “aprontam” em cima do tabuleiro verde.
Vale conferir.
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