Com
um Poder Legislativo (Congresso Nacional) repleto de
pilantras/picaretas (que, tirante as exceções de praxe, só pensam
em legislar em causa própria) e um Poder Judiciário composto por
prolixos e medrosos integrantes (conforme já demonstrado em diversas
oportunidades, quando se omitiram irresponsavelmente em questões
cruciais da república), ambos aparentemente sem nenhum compromisso
com o Estado Democrático de Direito, um despreparado e radical
ex-capitão do exército (Jair Bolsonaro), há tempos comprovadamente
aliado a grupos de perigosos milicianos, bem como assessorado e
cercado de “generais de pijama” totalmente ultrapassados e
anacrônicos (mas sedentos de poder), assumiu a chefia do Poder
Executivo nacional.
E
o resultado (a incrível volta dos “milicos” ao poder e através
do voto direto) não poderia ser mais catastrófico para o Brasil:
sem noção de absolutamente nada que o cerca, sem semancol para
enxergar/avaliar a dimensão do cargo/função que ocupa, sem
condição ética e moral de administrar sequer uma bodega de
periferia, a “diversão” do traste que está aí é destruir tudo
que foi feito pelos governos que o antecederam (principalmente na
área social) assim como “comprar briga”, mesmo sem motivo
aparente, com meio mundo de gente (daqui a pouco, não duvidem, o
Brasil corre o risco de entrar em conflito com a Venezuela, por
“sugestão” do “brother” de Bolsonaro, Donald Trump).
Fato
é que o Brasil, que nos últimos anos houvera conquistado com
hercúleo esforço o papel de “protagonista” entre as nações,
em razão de uma política inclusiva e socialmente responsável, não
mais que de repente se torna um “pária” socioeconômico,
porquanto agora alvo de chacotas e gozações de toda ordem.
Comandado,
de fato, por um economista de quinta categoria, que a “academia”
sempre desprezou em razão dos conceitos anacrônicos e ultrapassados
de teoria econômica, onde se destaca a aversão pelo social, bem
como a prioridade absoluta ao tal “mercado” (do qual é um dos
integrantes), e a quem o ex-capitão que está presidente delegou
poderes para fazer e desfazer, mandar e desmandar. o Brasil marcha
inexoravelmente para o fundo do poço, conforme se pode atestar pela
avidez com que as reservas internacionais de 350 bilhões de dólares
(acumulada/deixada pela dupla Lula/Dilma) é “queimada” no
dia-a-dia, na tentativa de conter a acachapante desvalorização da
nossa moeda, em relação/comparação ao dólar (em poucos dias já
foram jogados fora 45 bilhões de dólares e hoje a cotação
dólar/real chegou a 01/R$ 4,75).
Como
reflexo, a desconfiança em nosso país é uma realidade palpável,
traduzida na acelerada evasão de divisas, com a taxa de
investimentos estrangeiros em forte desaceleração, resultando
que o PIB
(Produto Interno Bruto) foi o mais baixo dos últimos três anos, com
ridículos 1,1% de crescimento (se
não tiver sido manipulado).
Instado
a pronunciar-se sobre o que fazer a fim de debelar ou ao menos
amenizar a crise grave atual
(como
o fez o presidente Lula da Silva, com
sucesso, à
sua época), o atual “manda-chuva” do Brasil, o
“tchutchuca” Paulo
Guedes, mostrou
estar “perdido no mato sem cachorro”, ao simplesmente
tentar
transferir para o Legislativo Federal toda
a responsabilidade do
momento atual,
em
razão de não terem aprovado ainda as draconianas “reformas”
administrativa e tributária, propostas por seu ministério (aqui,
vale lembrar que para aprovar a tal reforma da previdência Paulo
Guedes prometeu melhoras substanciais e em pouco tempo, o que não
ocorreu até agora – e
jamais acontecerá).
Alfim,
convém
não olvidar (e é bom que guardemos na memória pra sempre) que tudo
isso que está aí deve ser creditado ao Supremo Tribunal Federal,
por
permitir que um deslumbrado e medíocre juiz de primeira instância (Sérgio Moro) tenha não só destruído o Estado Democrático de Direito (ao
impunemente passar por cima da nossa Carta Maior, diuturnamente)
assim como por ter interferido de
maneira letal na
economia do país ao acabar com portentosos conglomerados econômicos
que movimentavam a Economia.
Resultado
disso tudo: o povo tá na maior merda e
a tendência é de piora, lamentavelmente.
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