E os integrantes
da nossa outrora Corte Maior (Supremo Tribunal Federal) continuam a chafurdar
na lama e, por consequência, a demolir o que restava de respeitabilidade daquela
instituição, já que, dia-a-dia, denegrindo-a
paulatinamente.
É o que se pode depreender
da denúncia pelo site Intercept de conversas entre o então juiz Sérgio Moro e
seu “parceiro-preferencial” o procurador Deltan Dallagnol, tratando
especificamente do ministro do STF, Luiz Fux.
À vontade, num
dos trechos de um dos vazamentos disponibilizados ao público, o citado
procurador assegura ao juiz Sérgio Moro ter tido uma “conversa reservada” com o
ministro Fux, oportunidade em que este teria, sub-repticiamente, deixado a
impressão de “temer” o juiz, no pressuposto que Teori Zavascki, então
integrante do STF, houvera se “queimado” num embate com o próprio.
E o temor/pavor demonstrados
era tanto, que o ministro teria afirmado categoricamente que os procuradores da
Lava Jato poderiam contar com ele no que fosse preciso, dali por diante. Ou
seja, a força-tarefa contava com (mais um) homem de confiança dentro do STF
(Barroso, Fachin e Carmen Lúcia tendem a cerrar fileiras). Coincidentemente,
todos eles com “rabo preso” por conta de malfeitos num passado recente, que
lhes permite serem alvos de chantagens diversas).
Ante o exposto, a
pergunta, séria, que se impõe, é: depois desse imoral e vergonhoso oferecimento,
será que não estaria na hora de entrar com um pedido de “suspeição” do ministro
Fux quando se for tratar da Operação
Lava Jato, especialmente envolvendo o ex-presidente Lula da Silva ???
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