E
aconteceu o que jamais se imaginaria se, por exemplo, ocupando a Presidência da
República Federativa do Brasil se encontrasse alguém da estirpe do “pavão”
Fernando Henrique Cardoso, um entreguista de primeira hora: o Brasil, através
de comunicado público da lavra da Presidenta da República, Dilma Rousseff,
resolveu cancelar uma visita oficial de Estado em solo americano (agendada de
há muito), com o todo poderoso presidente dos Estados Unidos, o simpaticíssimo “colored”
Barack Obama.
A
razão foi a falta de resposta convincente ao questionamento público da
presidenta brasileira ao presidente americano, exigindo, sim, que se
esclarecesse, também publicamente, quais as razões e finalidades que motivaram
a espionagem por parte do serviço secreto americano de correspondências e
escutas de instituições, cidadãos e empresas brasileiras (dentre as quais a
própria Presidência da República e a estratégica Petrobrás).
Isso
porque, como é do conhecimento daqueles que têm um mínimo de senso crítico, na “teoria”
os Estados Unidos vivem a pregar a não intervenção em assuntos internos de
países outros, mas, na “prática”, são os primeiros a se intrometer na vida de todo
mundo, desde que estejam em jogo seus suspeitos interesses, conforme se pode
constatar nas guerras “inventadas” (mas de efeitos reais) que patrocinam nos
quatro quadrantes do planeta.
Partindo
de tal pressuposto, a iniciativa da presidenta brasileira de cancelamento da viagem
aos Estados Unidos se constitui, sim, um ato de afirmação da nossa soberania, conforme
deixam claro as manchetes dos principais jornais de todo o mundo.
Assim,
queiram ou não os estafetas do caos e entreguistas de plantão, mostramos que
não mais estamos dispostos a se curvar aos humores “yanques”, ou dançar conforme
o ritmo por eles orquestrado.
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