Quando
um experiente e calejado comandante de um vôo internacional (da rota
Brasil-Itália) resolve (lá das alturas) solicitar, via torre de controle, que a
polícia (cá embaixo) se faça presente quando da aterrissagem da aeronave, a fim
de abordar determinados passageiros que se portaram inadequadamente no interior
da aeronave, não tenham dúvidas que a coisa é séria e merecedora de atenção.
Pois
foi exatamente o que aconteceu no dia 03.09.2009, no aeroporto de Fiumicino, em
Roma: no desembarque do vôo procedente do Brasil, a senhora Patrícia Sabóya
Gomes (então Senadora da República Federativa do Brasil) e sua acompanhante
(uma amiga brasileira, cujo nome foi omitido), foram detidas pela polícia de imigração
italiana e chamadas para nova revista nas respectivas bagagens (à procura mesmo
de quê ???).
Cercada por vários policiais (segundo
a própria), ela tentou argumentar ser uma parlamentar brasileira. Como a
conversa não surtiu o efeito desejado, tentou acionar a embaixada do Brasil.
Debalde. Impaciente e achando que o problema não seria resolvido de imediato,
armou o que ela mesma classificou como “um grande barraco", visando
constranger os policiais. A estratégia (ainda segundo ela) deu certo, de sorte
que ambas foram liberadas.
Posteriormente, instada a pronunciar-se a respeito, a “justificativa” da
senadora foi que a sua acompanhante sofria de rinite
alérgica e teria espirrado
algumas vezes, daí um dos passageiros ter ficado incomodado e pedido para que
ela fosse retirada da aeronave (como se isso fosse possível a 12.000 metros de
altura).
Como só os que se encontravam no
interior da aeronave podem narrar o que realmente aconteceu, as indagações
que ficam zanzando no ar, são: a) Mas,
se foi só isso que se passou, por qual razão o tarimbado comandante do avião
tomou a decisão tão radical de solicitar a presença da polícia de imigração
italiana, no desembarque ??? Por que, mesmo, essa mesma polícia italiana
resolveu revistar as bagagens das respectivas senhoras ??? c) Procuravam o quê
???
Tal fato, embora haja sido notícia no mundo todo, por aqui quase ninguém tomou
conhecimento, porquanto a imprensa tupiniquim tratou e colocou em prática uma
tal “operação abafa”, que se revelou por demais eficiente.
Agora, o mais incrível nisso tudo é que, hoje, a improdutiva parlamentar em questão está
sendo cotada para ocupar o cargo vitalício de auditora do Tribunal de Contas do
Estado do Ceará.
Um “presente” do padrinho, o (cunhado) governador do Estado do Ceará, Cid Gomes.
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