Os que hoje se situam na faixa
dos 60 anos certamente hão de recordar do bom ator “yanque” Kirk Douglas,
fichinha carimbada em grandes filmes sobre o velho oeste americano, com seus
índios e mocinhos se engalfinhando em batalhas tão cruentas como memoráveis. Mas,
como a marcha inexorável do tempo não perdoa quem quer que seja, rico ou
pobretão, famoso ou não, Kirk Douglas teve que, paulatinamente, ceder seu lugar
a uma nova geração de atores.
E ai todos tivemos (inclusive o
próprio) o grato prazer de conhecer e constatar que seu filho, Michael Douglas,
houvera se tornado um “artista” de mão-cheia (muito mais competente que o pai)
porquanto, além do talento hereditário, eclético no atuar e com mais presença
em cena devido ao porte físico avantajado (quase 2 metros) e um bem delineado corpo
nas academias da vida; assim, logo logo estabeleceu-se.
Para o mulherio, então, foi um
autentico achado, uma descoberta de outro mundo, daí a “caça” permanente,
obstinada e diuturna visando “laçar a fera”, de qualquer jeito; e como o cara
mostrou-se um garanhão insaciável, um autêntico atleta sexual, muitas e muitas mulheres
(e que mulheres) privaram da sua alcova. O exemplo emblemático da “qualidade”
pode ser visualizado na atual esposa, a escultural atriz britânica Catherine
Zeta-Jones (nascida em Swansea, País de Gales, em 25.09.69), um autêntico
“supersônico”.
Pois bem, rico, belo e disputado
(apesar de casado), eis que a o destino lhe reservou uma surpresa nada agradável:
numa rotineira consulta médica, à procura de debelar uma “coceira” na garganta,
Michael Douglas (fumante inveterado), recebeu a infausta notícia de ser
portador de um “câncer” na região.
Transparente e corajoso fez
questão de, pessoalmente, dividir com gregos e troianos a sua situação, botando
a boca no trombone; e, como não poderia deixar de ser, a partir do “velho”, da
esposa e da família, a solidariedade fez-se presente das quatro esquinas do planeta
Terra; comoção generalizada.
Mas... o Michael Douglas é um ser
humano e, como tal, tem seus momentos de “apagão”, seus pecados, suas fraquezas,
suas idiossincrasias e, assim, sua pessoal e desabrida explicação para o que
ocorrera provocou um baita estrago: segundo ele, seu câncer na garganta, na
verdade, teria sido provocado pelo costumaz exercício do “sexo oral”, com uma
mulher portadora do temível vírus HPV (detectável via “papanicolau”); sim,
senhores, o nosso ídolo era adepto e praticante habitual de tal “esporte”.
Se tal declaração foi recebida
por muitos como “corajosa”, por revelar ao mundo uma sua faceta não conhecida (e
nada edificante), para a bela esposa, Catherine Zeta-Jones, representou uma
afronta pessoal, desrespeito intraduzível, uma espécie de acusação descabida:
afinal, em sendo ela a esposa daquele autentico “deus” grego, já há bastante
tempo, teoricamente, dela, ele teria contraído o tal vírus em suas relações
heterodoxas.
O resultado é que o pedido de
divórcio (anunciado nesta última quarta-feira, 28.08.13) já foi por ela
formalizado e, se conseguir vencer a doença, Michael Douglas vai ter que “lambuzar-se”
em outra fonte.
Fato é que, agora, doente e sem
asas (já que desprovido do “supersônico”), Michel Douglas ainda terá que conviver
com uma cobrança inevitável: “ô, cara, por que fizestes tamanha maldade com a
bela e doce Catherine” ???
Um comentário:
José Nilton,
Bom texto, leve e objetivo. Continuo aguardando a edição de seu livro. Aguardo a notícia. Abraço. Emerson.
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