por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 1 de setembro de 2013

"Catherine" - José Nilton Mariano Saraiva

Os que hoje se situam na faixa dos 60 anos certamente hão de recordar do bom ator “yanque” Kirk Douglas, fichinha carimbada em grandes filmes sobre o velho oeste americano, com seus índios e mocinhos se engalfinhando em batalhas tão cruentas como memoráveis. Mas, como a marcha inexorável do tempo não perdoa quem quer que seja, rico ou pobretão, famoso ou não, Kirk Douglas teve que, paulatinamente, ceder seu lugar a uma nova geração de atores.
E ai todos tivemos (inclusive o próprio) o grato prazer de conhecer e constatar que seu filho, Michael Douglas, houvera se tornado um “artista” de mão-cheia (muito mais competente que o pai) porquanto, além do talento hereditário, eclético no atuar e com mais presença em cena devido ao porte físico avantajado (quase 2 metros) e um bem delineado corpo nas academias da vida; assim, logo logo estabeleceu-se.
Para o mulherio, então, foi um autentico achado, uma descoberta de outro mundo, daí a “caça” permanente, obstinada e diuturna visando “laçar a fera”, de qualquer jeito; e como o cara mostrou-se um garanhão insaciável, um autêntico atleta sexual, muitas e muitas mulheres (e que mulheres) privaram da sua alcova. O exemplo emblemático da “qualidade” pode ser visualizado na atual esposa, a escultural atriz britânica Catherine Zeta-Jones (nascida em Swansea, País de Gales, em 25.09.69), um autêntico “supersônico”.
Pois bem, rico, belo e disputado (apesar de casado), eis que a o destino lhe reservou uma surpresa nada agradável: numa rotineira consulta médica, à procura de debelar uma “coceira” na garganta, Michael Douglas (fumante inveterado), recebeu a infausta notícia de ser portador de um “câncer” na região.
Transparente e corajoso fez questão de, pessoalmente, dividir com gregos e troianos a sua situação, botando a boca no trombone; e, como não poderia deixar de ser, a partir do “velho”, da esposa e da família, a solidariedade fez-se presente das quatro esquinas do planeta Terra; comoção generalizada.
Mas... o Michael Douglas é um ser humano e, como tal, tem seus momentos de “apagão”, seus pecados, suas fraquezas, suas idiossincrasias e, assim, sua pessoal e desabrida explicação para o que ocorrera provocou um baita estrago: segundo ele, seu câncer na garganta, na verdade, teria sido provocado pelo costumaz exercício do “sexo oral”, com uma mulher portadora do temível vírus HPV (detectável via “papanicolau”); sim, senhores, o nosso ídolo era adepto e praticante habitual de tal “esporte”.
Se tal declaração foi recebida por muitos como “corajosa”, por revelar ao mundo uma sua faceta não conhecida (e nada edificante), para a bela esposa, Catherine Zeta-Jones, representou uma afronta pessoal, desrespeito intraduzível, uma espécie de acusação descabida: afinal, em sendo ela a esposa daquele autentico “deus” grego, já há bastante tempo, teoricamente, dela, ele teria contraído o tal vírus em suas relações heterodoxas.
O resultado é que o pedido de divórcio (anunciado nesta última quarta-feira, 28.08.13) já foi por ela formalizado e, se conseguir vencer a doença, Michael Douglas vai ter que “lambuzar-se” em outra fonte.

Fato é que, agora, doente e sem asas (já que desprovido do “supersônico”), Michel Douglas ainda terá que conviver com uma cobrança inevitável: “ô, cara, por que fizestes tamanha maldade com a bela e doce Catherine” ???  

Um comentário:

Emerson Monteiro disse...

José Nilton,

Bom texto, leve e objetivo. Continuo aguardando a edição de seu livro. Aguardo a notícia. Abraço. Emerson.