Quem nasceu na região do Cariri tem sempre um parente longe ou perto, em quase todos os habitantes. Brinco de descobrir minha árvore genealógica, entre amigos e conhecidos. A realeza tinha infinitos nomes agregados ao nome de batismo (o mais simples). Resumi o meu, mas continuo sendo: Maia, Norões, Gonçalves, Monteiro, Bezerra, Menezes, Ferreira, Lobo, Nunes, Pinheiro, Lima, Rolim, Leite, etc. etc.
Neste raciocínio, sou parenta de Joaquim, Magali, Carlos, Jefferson, Ulisses, Zé Flávio, Zé do Vale, e muitos outros afins.
Nicodemos, que nasceu lá em Tupã, é Feitosa da gema ... Então, todos somos mesmo irmãos por parte de Adão.
Jefferson é como muitos outros, uma lembrança visual afetiva. Ele menino de calças curtas, num sobrado, no final da Rua Santos Dumont, foi aluno dos nossos educandários e contemporâneo de um Crato, tão antigo, e tão bem lembrado. Era chefe dos escoteiros, e imprimia já, desde cedo, liderança, inteligência, e amor às artes e a natureza.
Depois a geração foi ficando dispersa, mas nas voltas, voltam às identificações. Primo-irmão, primo segundo, e depois de algumas contas, nos identificamos como primos em quinto grau, ao que Nicodemos, sem perder achance cantou de lá "são primos de quinta categoria!'
Somos mesmo tribais. Nosso sangue é pingado de todas as cores., e isso nos torna especiais, em potencial.
Na verdade luto contra a mediocridade, desde que nasci... Mas ainda respingo-a, e ainda espero que a minha essência desabroche, no mais simples dos meus nomes: Maria!
3 comentários:
Socorro
Sabia que você era parente da Magali, pois Dr. Anibal vivia dizndo isso. Mas que era Gonçalves, eu não sabia. Dái vir o nosso parentesco, pois minha bisavó era Santana Gonçalves, filha do Pedro José Gonçalves,e tia do Pedro Norões Gonçalves, Unias e Fanni.
Um abraço para você, prima
Esta brincadeira de refazer as origens torna todo mundo parente de verdade!
Grande abraço!
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