por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

WALFRIDO SILVA - por Norma Hauer


Não tenho muita coisa sobre Walfrido Silva, mas sei que ele nasceu em um dia 12 de agosto e fez parceria constante com Gadé.. Falar sobre um é quase o mesmo que falar sobre o outro.
Assim, pouco tenho a acrescentar ao que foi mencionado sobre Gadé no dia 23 de julho último, data de aniversário de nascimento de Gadé.

Suas músicas mais famosas eram todas de um humorismo sutil. Assim, com Joel e Gaúcho, gravou "Estão Batendo", ( parceria com Gadé)

Estão batendo,
Se for comigo diga que não estou.
É a mulata que há muito tempo você abandonou.
Está zangada, de cara feia trás um vassourão na mão...
Pelo que eu vejo, ela está disposta
A fazer barulho e te meter a mão...”

Ou, ainda com Joel e Gaúcho,"Que Barulho é Esse ?"

Que barulho é esse,oh Juracy, aí no corredor ?...meu chatô não é pomar de amor"

Com Odete Amaral gravou "Quem é que Paga a Gasolina?

“Quem é que paga a gasolina p’ra você andar
"pelas ruas da cidade a bancar o lorde,
bancando Pintacuda, a 120 a hora"....

Pintacuda era um corredor italiano que fez parte do "Circuito da Gávea", vencendo-o duas vezes. Imaginar o que foi aquele Circuito nos anos 30 e compará-lo com as atuais corridas de Fórmula 1 é o mesmo que comparar água com vinho.
Em compensação, nenhum carro com a velocidade dos atuais poderia correr no Circuito da Gávea, cheio de curvas perigosas.

Voltando a GADÉ, lembremos que Almirante foi quem gravou as mais bem humoradas de suas composições, como "Faustina"

“Oi, Faustina, corre aqui depressa,
Vai ver quem está no portão.
É minha sogra com as malas,
Ela vem resolvida a morar no porão.
Vai ser o "diabo", vamos ter sururu com o vizinho"...


Almirante gravou também "Vou-me Casar no Uruguai", naquele tempo em que não havia divórcio no Brasil e era comum os "desquitados" irem "casar no Uruguai", para dar satisfação à sociedade hipócrita da época.
A letra completa de "Vou-me casar no Uruguai" está nos dados sobre Gadé.

Norma

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