Não há mais pranto.
Quando as lágrimas que me restavam
cristalizaram,
sob a luz tênue, constante e constelar das estrelas.
Enxergando o que já fui,
meu olhar busca o que ainda não sou.
Os momentos passados integram-me no presente.
Revivências de outrora permeiam minha memória
e procuro a flor da maturidade em si.
Como encontrar a lua cheia dentro de mim?
Concentro a força do pensamento
em um lamento de sofrer intenso.
Na travessia da mudança interna
Em companhia da Natureza,
não me sinto só.
Conforto-me,
aguardando o tempo de amadurecer.
O fruto da flor,
O verso autêntico, firme e claro,
nascido do universo do Eu interior.
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