por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 17 de março de 2011

Calúnia e difamação- Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

A minha avó sempre dizia, que nunca devemos falar mal de alguém que não está presente para se defender. Ela agia com a sabedoria que vem de Deus, pois só quem tem o coração cheio de Deus é capaz de dar conselhos tão úteis aos netos. São esses valores recebidos dos pais e avós e que as pessoas deveriam absorver e aplicar na vida, para serem felizes e promoverem a felicidade dos outros. Infelizmente as pessoas hoje, deixam de lado as orientações tão importantes passadas pelos pais, para se apegarem a ambição desmedida que leva à prática da maldade e do desejo de destruir a reputação do outro.

O ser humano pode escolher dois caminhos: o da bondade e o da maldade. O da bondade nos aproxima do projeto de Deus, pois Ele quer que amemos uns aos outros e vivamos em harmonia. Só assim poderemos colocar a cabeça no travesseiro com a consciência leve e sabermos que estamos no caminho do amor. “É preciso saber viver”, diz Roberto Carlos na sua linda canção. A vida é um aprendizado para cada um que deseja fazer a vontade de Deus e construir a fraternidade entre os homens.

Se abrirmos a Bíblia, vamos logo encontrar a Palavra de Deus expressa pela palavra dos homens, onde é revelado o projeto de Deus. Pedro em suas cartas nos diz: “De fato, aquele que ama a vida e deseja ver dias felizes guarde sua língua do mal e seus lábios de proferir mentiras; afaste-se do mal e pratique o bem, busque a paz e procure segui-la.” (1Pd 3,10-11). Essa mensagem nos orienta para a vida, assim como toda a Palavra de Deus que nos revela a Bíblia. Viver praticando o bem e promovendo a paz é o verdadeiro caminho da felicidade. Não os bens materiais, como muitos pensam ser a felicidade suprema.

Tiago diz em suas cartas: “Irmãos não fiquem criticando uns aos outros! Quem critica o irmão ou julga seu irmão, está criticando uma lei ou julgando uma lei. E se você julga uma lei , você não é alguém que obedece a uma lei, mas alguém que a julga. Ora, só um é o legislador e juiz: aquele que pode salvar e destruir. Quem é você para julgar o próximo?”(Tg 4,11-12) . A lei de que Tiago está falando nesse trecho de suas cartas, é sobre o mandamento do amor. Só Deus pode julgar, pois só ele conhece inteiramente o coração do homem. Já no relacionamento humano não temos competência para julgar o outro, pois acabaríamos cometendo grandes injustiças.

O homem difamador separa os maiores amigos, destrói a reputação do seu semelhante, a harmonia de muitas famílias, colocando irmão contra irmão.

O Evangelho nos ensina: “se o seu irmão pecar, vá e mostre o erro dele, mas em particular, só entre vocês dois. Se ele der ouvidos, você terá ganho o seu irmão”. (Mateus 18:15-17). Vamos agir com justiça e nunca prejudicar ninguém, até para nosso bem-estar e felicidade, pois agindo assim teremos nossa consciência tranqüila.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

6 comentários:

Stela disse...

Excelente reflexão, Magali,e lindas lições.

Abraços fraternos
stela

socorro moreira disse...

Ensinamento!
A língua afiada e a orelha pegando fogo...
Mas a gente dissolve, né?

Gostei muito do texto!

Abraços,querida!

Anônimo disse...

Obrigada a Socorro e a Stela, duas grande amigas que sempre me incentivam lendo e comentando meus simples textos.

Um grande abraço.

Magali

Anônimo disse...

Socorro, leia meu e-mail e me telefone.

Abraços.


Magali

Corujinha Baiana disse...

Magali,
Como sempre, seus textos nos proporcionam profundas reflexões.
Um abraço

Corujinha

Anônimo disse...

Corujinha Baiana, muito obrigada! Você sempre me incentivando.

Um grande abraço.

Magali