Caro amigo Ulisses,
Germano de germinado
Germano de irmanado
Pela Musa difusa, tocado
de Sol e de chuva, molhado
aqui em solo distante,
canto, não fico exitante,
o presente presenteado.
Sigo seguindo a missão
abro abrindo o coração
canto pra ti, meu irmão
que a vida não é mole não
buscando resiliência
aprendo esquecendo a ciência
fazendo rima com "ão"
canto cantando a cantiga
canto a mão e a voz amiga
canto a cigarra e a formiga
canto a coceira da urtiga
canto a vida e canto o pão
canto e me chamo João -
rima rica não intriga.
a cantiga não tem fim
é mais doce que alfinim
mais linda que um querubim,
pó de pirilim pim pim
nela fico encantado
meu céu, de estrela qualhado,
meu sorriso é de marfim
a canção que a noite entôa,
um sapo feliz na lagoa
chuva fina, de garôa
vida bela, vida boa.
canto assim, emocionado,
num verso desobrigado
sua rima, sua lôa.
Germano de germinado
Germano de irmanado
Pela Musa difusa, tocado
de Sol e de chuva, molhado
aqui em solo distante,
canto, não fico exitante,
o presente presenteado.
Sigo seguindo a missão
abro abrindo o coração
canto pra ti, meu irmão
que a vida não é mole não
buscando resiliência
aprendo esquecendo a ciência
fazendo rima com "ão"
canto cantando a cantiga
canto a mão e a voz amiga
canto a cigarra e a formiga
canto a coceira da urtiga
canto a vida e canto o pão
canto e me chamo João -
rima rica não intriga.
a cantiga não tem fim
é mais doce que alfinim
mais linda que um querubim,
pó de pirilim pim pim
nela fico encantado
meu céu, de estrela qualhado,
meu sorriso é de marfim
a canção que a noite entôa,
um sapo feliz na lagoa
chuva fina, de garôa
vida bela, vida boa.
canto assim, emocionado,
num verso desobrigado
sua rima, sua lôa.
João Nicodemos
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Caro amigo Nicodemos
E eu agora lendo o seu poema
que me enternece
Veio um sentimento
para o amigo que merece:
Tão integro de si mesmo
Nicodemos meu irmão
Que jamais vive a esmo
Sempre fez jus a João
Mas é como um peregrino
Tem o canto de um menino
Que tem bola e pé no chão
Ao lado dos seres francos
A tua resilência
Foi aos troncos e barrancos
Conquistada na ciência
Que estando atento ao telhado
Já dançou até um fado
Colado com a Clemência
Fez morada nas estrelas
As canções que nos inspiram
Ninguém pode entrete-las
Lá de cima elas respiram
Pois são como pirilampos
Que piscando lá nos campos
Aspiram o que iluminam...
E eu agora lendo o seu poema
que me enternece
Veio um sentimento
para o amigo que merece:
Tão integro de si mesmo
Nicodemos meu irmão
Que jamais vive a esmo
Sempre fez jus a João
Mas é como um peregrino
Tem o canto de um menino
Que tem bola e pé no chão
Ao lado dos seres francos
A tua resilência
Foi aos troncos e barrancos
Conquistada na ciência
Que estando atento ao telhado
Já dançou até um fado
Colado com a Clemência
Fez morada nas estrelas
As canções que nos inspiram
Ninguém pode entrete-las
Lá de cima elas respiram
Pois são como pirilampos
Que piscando lá nos campos
Aspiram o que iluminam...
Amigo não tem escudo
Somos o que merecemos
A somatória de tudo
Que nessa vida fizemos
Quero viver na franquia
Espalhando a alegria
Feito João Nicodemos!
Ulisses Germano
Um comentário:
Eita, que prosa linda!
Eu queria
que as pessoas conversassem em versos,
como faz Stela,
debulhando o seu feijão!
Eu imaginei tudo isso,
quando sonhei no Azul...
Mas o sonho se completa
quando o grupo faz o blues.
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