A chuva voltou. Trouxe as sementes do frescor. Umedeceu minha samabaia , deixou molhada a roupa do varal. A natureza se encolhe quando ela chega, depois tudo muda de cor...Fica verde!
Minha poesia é fungada.Preciso tratá-la interna e ternamente.
As lembranças deixaram de me inquietar. O presente me chacoalha , me faz tirar leite da pedra, e com os pingos desse leite, sobrevivo.
Manhã nublada de março. Coração acordado. Corpo querendo viço, sem petisco !
Sopro, brisa
vida, leva..
É muda a verdade
que se revela.
Tateia, nos inquieta...
Apenas nos sonhos,
as cores são notas
de uma canção feliz!
Eu vivo, quando tu voltas
numa pose vaidosa da lua
num intrometido raio de sol
Num piscar reconhecido...
Recolho, bestialmente
o riso que o tempo guarda
Nem off, nem line
Apenas quântico
na memória da alma
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