por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Denis Brean - Por Norma Hauer

DENIS BREAN

Foi a 28 de fevereiro de 1917 que nasceu, na cidade de Campinas, Augusto Duarte Ribeiro, que ficou conhecido nos meios musicais, como DENIS BREAN.

Com esse nome apareceu pela primeira vez como compositor, ao fazer o “Poema da Uva”, para a “Festa da Uva de Jundiaí”, sendo a canção gravada particularmente por Ciro Monteiro.


Mas foi em 1944 que Carlos Galhardo lançou mais uma valsa para o carnaval: “No Tempo do Onça”, de autoria de Denis Brean, e foi essa valsa que, na realidade, projetou seu nome.

Posteriormente, Francisco Petrônio regravou "No Tempo do Onça".


Como estamos às vésperas do carnaval, aqui vai a letra de


NO TEMPO DO ONÇA


Oh ! Que saudades que eu tenho,

Daquelas valsas, do tempo do onça,

Valsas que tinham alegria,

Dansadas ao som de uma geringonça.


Oh ! Que saudades que eu tenho,

De ouvir a bandinha do seu Thomaz,

Ele tocava, pulado,

E a gente dançando,

Achava gozado.


E a banda fazia,

Parará,

Pum... Pá, Pá, Pum...

Parará,

Pum... Pá, Pá, Pum...

Parará,

Pum... Pá, Pá, Pum...

Parará,

Pum... Pá, Pá, Pum

Em seguida, Ciro Monteiro gravou “Boogie-Boogie da Favela” e Francisco Alves o samba “Bahia com H”.

Denis Brean trabalhou em emissoras de rádio e televisão em São Paulo, enquanto continuava compondo, como o fez com “Franqueza”, gravada por Nora Ney ou “Cansado” na voz da cantora Maysa.
Durante a Copa do Mundo de 1958, gravou um LP de músicas suas e de Oswaldo Guilherme, seu mais constante parceiro.
Denis Brean faleceu em São Paulo no dia 13 de agosto de 1969, aos 51 anos.

Norma

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