por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 15 de março de 2024

 BOLSONARO: DO “RUGIR” DO LEÃO AO “MIAR” DO GATINHO – José Nílton Mariano Saraiva

Quando na companhia dos seus generais(zinhos) de estimação, Bolsonaro (que quando na ativa só chegou a tenente, já que depois foi expulso do exército por mau comportamento) não tem o mínimo respeito pelas respectivas “patentes” e age tal qual faz com os integrantes da “gadolândia” (aqueles, que o têm como um “mito”): é uma figura intolerante, sectária, grosseira, mal educada, desrespeitadora, mentirosa, desafiadora e por aí vai.

E isso todos nós presenciamos recentemente quando da divulgação de um vídeo/áudio da última reunião que fez com os próprios (e demais ministros civis), ao grosseira e abruptamente “cortar” a palavra do general-anão Augusto Heleno, um dos seus principais assessores e chefe do Gabinete de Segurança Institucional e, à época, um dos reacionários instigadores do golpe então em gestação (desautorizando-o e desmoralizando-o ante os demais),

Na oportunidade, o general-anão tentava persuadir o chefe de que o golpe de estado fosse operacionalizado antes da eleição presidencial, já que àquela altura, conforme demonstravam as pesquisas internas, a derrota se mostrava iminente.

E ali, usando de pornografia barata e chula (tão comum em suas falas, privadamente ou mesmo em público) o Bozo incitou os presentes a difundirem as mentiras que ele recorrentemente divulgava, independentemente da inverossimilhança (condição do que não parece verdadeiro ou provável), porquanto ao arrepio à lei.

À frente, na mesma reunião, traiu, com desfaçatez e leviandade, todos os que ali se encontravam, quando, ao ser indagado por um deles sobre se aquele encontro estaria sendo gravado, peremptoriamente afirmou que não, que a gravação comportaria somente a sua fala (ou seja, poderiam expressar-se da maneira que bem quisessem, que ninguém mais tomaria conhecimento e, pois, não seriam penalizados, a posteriori). Sinal verde para que os incautos verbalizassem através de impropérios um turbilhão de irregularidades, que depois todos tomamos conhecimento.

Fato é que, ali a dinâmica do pretenso golpe foi explicitada em toda a sua crueza e nudez, daí não restar dúvida alguma sobre as intenções conspiratórias daquele ajuntamento de lambe-botas.

Não se entende, pois, por qual razão o Supremo Tribunal Federal não determina, num primeiro momento, a prisão imediata do mentor (Bozo) e, mais a frente, dos demais integrantes da quadrilha - seus generais(zinhos) de estimação (aliás, por que não, a gangue toda ???).

Com um passado que definitivamente o condena, já que provas há em profusão (em vídeo/áudio) sobre os abusos e crimes que praticou, não esqueçamos que nos palanques da vida, incitando a “gadolândia” Bolsonaro costumava RUGIR como um leão, preferencialmente contra o Supremo Tribunal Federal, e em particular o Ministro Alexandre de Moraes (que, aliás, conforme o script arquitetado, deveria ser preso imediatamente após a deflagração do golpe).

Frustrada tal tentativa, graças a ação imediata e conjunta dos poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário), na pessoa dos seus respectivos presidentes, hoje Bolsonaro ver a casa literalmente cair, quando alguns dos seus principais assessores revelam detalhada e minuciosamente toda a trama criminosa urdida nos salões palacianos.

E aí, ante a perspectiva de ser preso, tal a robustez das provas apresentadas por testemunhas presenciais/ oculares (inclusive alguns militares), o valentão Bolsonaro vergonhosamente MIA como um gatinho e faz emergir sua verdadeira personalidade de frouxo, irresponsável e fujão, ao sugerir pateticamente que ele e seus comparsas sejam anistiados (ou perdoados).

Particularmente, acreditamos não existir retorno: ou o Supremo Tribunal Federal o penaliza duramente por tudo o que fez, prendendo-o preferencialmente num presídio de segurança máxima (face a alta periculosidade que representa), ou o próprio Supremo Tribunal Federal restará desmoralizado.

A pergunta então é inevitável: por qual razão tanta demora, tanta burocracia, tanta paciência do Supremo Tribunal Federal ??? Estão esperando o quê ???


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