BOLSONAROS: RETENÇÃO DOS PASSAPORTES, JÁ (COM URGÊNCIA URGENTÍSSIMA) - José Nílton Mariano Saraiva
Wálter Delgatti Neto é o hacker brasileiro que ficou famoso mundialmente ao acabar com a farsa da Lava Jato, mostrando de forma consistente e contínua áudios das tramoias e safadezas perpetradas por Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e demais procuradorizinhos de Curitiba, já que não passavam de bandidos que atuavam à margem da lei.
Pois bem, demolidor, detalhista e contundente está sendo o depoimento desse mesmo Wálter Delgatti Neto na atual “CPMI DOS ATOS GOLISTAS DE 08 DE JANEIRO”, sobre sua atuação nos bastidores do ambiente político brasileiro, antes, durante e após a eleição presidencial de 2022. E, muito embora com autorização do Supremo Tribunal Federal para ficar em silêncio absoluto, se assim o quisesse, soltou o verbo sem qualquer temor ou restrição.
De pronto, predispondo-se sem titubear a participar de acareações com qualquer um dos citados (e ali foram mencionados Bolsonaro, Mauro Cid, Carla Zambelli e outros milicos), Delgatti começa por afirmar ter recebido R$ 40.000,00 da deputada Carla Zambelli a fim de tentar fraudar o processo eleitoral brasileiro (parte em dinheiro e parte em depósitos bancários), assim como a promessa de um emprego a posteriori.
Confirma ter sido levado ao Palácio da Alvorada por Carla Zambelli para ter uma conversa frente a frente com o então presidente Bolsonaro, quando este lhe indagou da possibilidade de invadir os computadores do sistema de justiça brasileiro, com a garantia de que, se por acaso fosse preso, seria imediatamente indultado (solto) e em seu lugar ficaria o juiz que o prendeu; quis saber, também, se ele toparia assumir uma seríssima acusação (já pronta) contra o Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
Na oportunidade, Bolsonaro o teria indagado ainda sobre a possibilidade de, de público, na solenidade de 07.09 (e mesmo no programa eleitoral), fazendo uso de uma urna fajuta e adulterada, mostrar que ao digitar 22 (Bolsonaro) o resultado apareceria como 13 (Lula) e, portanto, haveria fraude.
Do Palácio Alvorada, ainda por orientação de Bolsonaro, rumou para o Ministério da Defesa onde se reuniu com o próprio ministro e assessores, a fim de discorrer sobre a mesma pauta. Na oportunidade, foi solicitado e “orientou” a alta cúpula do Exército sobre questionamentos que seriam apresentados dia seguinte pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral, versando sobre uma suposta fragilidade das urnas eletrônicas (como foi feito).
Alfim, diante de tantas barbaridades e excrescências, o que se impõe de imediato é que SEJAM IMEDIATAMENTE RETIDOS, COM URGÊNCIA URGENTÍSSIMA os passaportes de toda a família Bolsonaro, já que o próprio é um costumaz fujão quando a coisa aperta.
Depois (e quanto mais cedo melhor), nada como um bom período de repouso numa cadeia de segurança máxima (lugar para indivíduos de alta periculosidade), junto com Carla Zambelli, Mauro Cid e outros da sua laia.
O Brasil de pessoas sérias penhoradamente agradece.
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