por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

 NA COPA DO QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ – José Nílton Mariano Saraiva 

Na partida final da Copa do Mundo de Futebol realizada no Qatar, Argentina e França empataram no tempo normal (2x2) e também na prorrogação (1x1), levando a decisão para os pênaltis. E aí, os dois principais jogadores das duas seleções (Messi e Mbappe) se prontificaram e foram escalados para iniciar as cobranças respectivas, até mesmo para que os que lhes sucedessem fossem mais tranquilos nas suas cobranças. Foram, não tremeram, não choraram, deram de conta do recado. E os “hermanos” se sagraram campeões, merecidamente.

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Já a seleção brasileira de futebol, após passar com extrema dificuldade e sofreguidão por adversários horrorosamente limitados (Sérvia, 2x0 e Suíça, 1x0), e mesmo perdendo pela primeira vez na vida para a inexistente Camarões (0x1), ainda assim chegou às oitavas de final, quando, por capricho do destino, foi sorteada para bater de frente com os amadores e inofensivos jogadores da Coréia do Sul; não deu outra: goleada facílima e sem maior esforço por 4 x 1.

Foi o bastante para que a corrupta mídia esportiva brasileira saísse alardeando que o Brasil já estava na final do torneio, mesmo tendo antes que passar pelas quartas de final e semifinais.

E aí, como acontecera na Copa do Mundo passada (na Rússia) tal pensamento se solidificou quando se soube que os temidos europeus com os quais  iríamos nos defrontar nas quartas de finais seria apenas a razoável equipe da Croácia.

Posudos, arrogantes, boçais e já se achando a última bolacha do pacote, penosamente nossos jogadores conseguiram segurar o empate no jogo normal e na prorrogação, levando a decisão para os pênaltis; e aí voltou o velho complexo de vira-latas, a tremedeira se fez presente e o maior dos erros foi cometido: equivocadamente tido como o “líder” da seleção, o jogador Neimar (vulgarmente conhecido por Zé-Cai-Cai), ao contrário de Messi e Mbappe foi escalado para ser o último cobrador, naturalmente na perspectiva que aquele seria o lance decisivo, fatal e, portanto, Zé-Cai-Cai sairia como o herói da classificação.

Não chegamos a isso porque dois dos nossos falharam na cobrança (por tremerem), nosso goleiro não viu a cor da bola, enquanto os croatas não erraram nenhum; como resultado, ao Zé-Cai-Cai só restou fazer o que mais sabe: irmanar-se aos colegas e chorar a desclassificação.

Na volta ao Brasil, patrocinou bacanais movidos a álcool e mulher, aos quais alguns colegas do fracasso do Qatar se fizeram presentes, e viram pela TV Messi e Mbappe mostrarem porque são os melhores do mundo, condição que ele jamais alcançará.

A nós, mortais comuns, restou uma certeza: NA COPA DO QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ.

 

 

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