por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 26 de março de 2022

 

A “TERRA PROMETIDA” - José Nílton Mariano Saraiva

No decorrer da Segunda Grande Guerra Mundial, quando os nazistas, sob ordens de Hitler, invadiram a Polônia, esta se tornou uma das principais protagonistas da hediondez que estaria por vir adiante, já que escolhida pra abrigar os principais campos de extermínio dos humanos apreendidos pelas tropas alemãs, a saber:  Auschwitz, Belzec, Chelmno, Majdanek, Sobibor e Treblinka.

E em plena zona urbana, o “Gueto de Varsóvia” era a própria antessala do inferno: separados por um muro que o isolavam da civilização, milhares de judeus padeciam à espera de trem que os levaria aos campos de extermínio. E quem tivesse o “privilégio” de embarcar num deles, de uma coisa tinha certeza: seria uma viagem sem volta.

Eis que agora, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Polônia outra vez se encontra sob a luz dos holofotes, em razão de ter se tornado numa espécie de “terra prometida”, já que preferencial destino dos que tentam escapar da morte iminente se de lá não se mandarem.

E os poloneses têm se portado e se mostrado conscientes do papel que só um povo que conheceu na pele os horrores da guerra pode demonstrar: assim, os ucranianos são recebidos com todo carinho e gentilezas mil, com a certeza de que estarão abrigados até que possam retornar à terra natal algum dia, a fim de reconstruí-la.

Afinal, trata-se da "terra mãe". 

      

 

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