por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 7 de junho de 2021

ESSES JAPONESES... VÔTE !!! - José Nilton Mariano Saraiva

 ESSES JAPONESES….. VÔTE !!! - José Nilton Mariano Saraiva

Uma antiga lenda reza que, quando os nipônicos (japoneses) começaram a despontar como candidato a potência mundial, os americanos, enciumados, só pra “zonar” ou mostrar que eram os tais, fabricaram e enviaram de presente ao governo japonês um certo parafuso, cuja característica maior era ser da espessura de um fio de cabelo, não pixaim (mesmo sem se saber pra que diabos serviria ou qual a sua utilidade prática); na realidade, apenas pra mostrar “quem era quem”, em termos tecnológicos, assustá-los de alguma forma.

Não mais que uma semana depois, receberam de volta o mesmíssimo parafuso, só que “ligeiramente modificado”: agora, havia, em seu interior, uma rosca (mesmo sem se saber o que ali enroscar ou pra que enroscar). Era a senha do que viria pela frente. A partir de então, o Japão notabilizou-se pela sofisticação do seu parque tecnológico e, principalmente, pela miniaturização dos seus inventos: são tantas coisas pequeninas, bonitinhas e, ao mesmo tempo, grandiosas e imprescindíveis.

O destaque, evidentemente, vai para os robôs, essas máquinas maravilhosas, inteligentes, eficientes e que substituem o homem com larga vantagem, já que, além de não cansarem, custam razoavelmente barato, são de uma precisão milimétrica, versáteis e tem largo e diversificado uso, destacando-se na indústria automobilística.

Agora, no entanto, os japoneses extrapolaram, foram além, muito além do imaginável, ao investirem nos “robôs humanoides”, que teriam o poder de interação com o ser humano. A gigante Toyota, por exemplo, fez o lançamento oficial de “robôs enfermeiros” que, graças à sua aparência física e inteligência, serão capazes de ajudar os idosos em algumas de suas tarefas. Mas - questiona-se - e se forem “robôs enfermeiras”, poderiam satisfazer os desejos sexuais de certos senhores idosos ou até menos idosos ???

Na verdade, em caráter experimental, “as robôs” que se prestam a atividade sexual já existem, no Japão. Produzidas desde 2003, pela Universidade de Osaka, as “Actroids” têm pele de silicone, respiram, piscam, expressam surpresa e raiva e sua inteligência artificial lhes permite responder às perguntas (fáceis) feitas pelos curiosos. Algumas, ao toque no seio, gemem, murmuram frases no ouvido do parceiro e tal. Outras, até, praticam a felação.

De uma outra fornada, e já agora idealizada por um cientista solitário, nasceu “Aiko” (amada em japonês), que se prestaria a usar a Internet, ler jornais, fazer relatórios e poderia colaborar com os serviços de segurança, já que capaz de detectar, em um aeroporto, 250 fisionomias por segundo, além de informar, com absoluta precisão, a que horas e de que portão partirá um determinado avião. Só que, ao formatá-la, ele se descuidou, de forma que programas pornográficos da Internet influenciaram o sistema de “Aiko” e, por tabela, seu vocabulário é um tanto quanto liberal: fala sobre sexo como uma desbocada prostituta de um cabaré qualquer.

O problema é que já se fala na perspectiva de se convocar o “cientista ermitão” para prestar esclarecimentos à “justiça do futuro”, já que sobre ele paira a suspeita de “abusar sexualmente” da sua parceira, pra todos os efeitos ainda uma “robô adolescente”. E os robôs, acreditem, têm direitos. Pelo menos é o que pensa o escritor Isaac Asimov.

E agora, José ???

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