por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 12 de maio de 2020

UM PRESIDENTE "PATETA" E "DESMORALIZADO" - José Nilton Mariano Saraiva


Se alguma dúvida existe, basta se recorrer aos manuais atinentes, consolidados ao longo do processo histórico, para se saber que, numa federação, o legal e recomendável é que o Presidente da República procure agir com respeito, firmeza e humildade junto aos governadores dos entes federados (estados), objetivando a, conjuntamente, lutarem pelo bem-estar do seu povo e o progresso da “república federativa” como um todo.

Só que, no Brasil do “coiso” a “coisa” não funciona assim.

De temperamento arrogante, ditatorial e desrespeitoso para com todos (certamente que herdado da caserna, de onde foi expulso por excessos), o “traste” que está Presidente da República (por um aborto da natureza), parece entender que a “república” restringe-se ao Chefe do Executivo e, portanto, não tem nenhuma satisfação a dar a quem quer que seja, já que todos lhe devem cega obediência (“EU SOU A CONSTITUIÇÃO”, chegou a declarar recentemente).

O retrato emblemático para tal reflexão se nos apresenta agora mesmo, quando enfrentamos um quadro pandêmico por demais grave e, portanto, merecedor da “união” de todos no seu enfrentamento, e o que vemos é o “aloprado” se indispor não só com a comunidade científica internacional, mas, principalmente, com aqueles que poderiam lhe dar um mínimo de sustentação interna, os “gerentes” dos órgãos federados (estados).

O “confronto”, aberto e provocado pelo “coiso”, se dá em razão da sua “burrice siderúrgica” em promulgar decretos inúteis e inviáveis e idiotamente expressar-se na contramão do bom senso que o momento exige, como quando diz que o “isolamento social” não é a medida mais adequada ao enfrentamento do coronavírus (ou seja, todos os países do mundo estão errados e o Brasil “dele” é o único a acertar).

No entanto, o cúmulo da idiotice acaba de vir a público: por pura implicância para com os desafetos governadores dos estados, o “coiso” resolve PATETICAMENTE considerar como atividades essenciais salão de beleza, barbearias e academias” (como ???, essenciais ??? de verdade ???). Para os menos avisados, os inclusos como integrantes de “atividades essenciais” não serão obrigados a se “isolarem socialmente” ou seja, estarão liberados a trafegarem para onde e quando quiserem e, assim, engrossarem o contingente fúnebre de candidatos à morte trágica e inglória, a posteriori (alguma dúvida sobre ???).

O resultado é que muitos governadores, usando de clarividência e lucidez, já declararam abertamente que não obedecerão ao decreto presidencial e que nos respectivos estados vigorará o decreto estadual, que proíbe o que lá está posto.

O que se pode deduzir de tudo isso é que temos, no Planalto, um Presidente 

“PATETA” E “DESMORALIZADO”.


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