Sérgio
Moro e Jair Bolsonaro se equivalem, são farinha do mesmo saco,
canalhas potenciais e confessos infratores da lei (cada um a seu
modo), tanto que comandam as respectivas quadrilhas.
Moro,
em Curitiba, na companhia da “elite” do judiciário paranaense,
conforme ficou cabalmente demonstrado durante a tal operação Lava
Jato, quando tentou sorrateiramente se apossar de vultosas quantias
(dinheiro sujo) proveniente da Petrobras e Odebrecht (algo em torno
de nove bilhões de reais), objetivando criar uma “fundação”, a
ser gerida pela República de Curitiba, sem a ninguém prestar
contas. A coisa só “melou” a partir do momento em que o site
Intercept Brasil descobriu e noticiou a excrescência (e se alguém
tem alguma dúvida, é só atentar para o corajoso depoimento de
Gilmar Mendes, a respeito de).
Além
do que, como mero juiz de primeira instância, o juizeco de Curitiba
sempre ultrapassou os limites legais/constitucionais (conforme
declaração de uma das procuradoras que com ele trabalhou) a fim de
atingir seus objetivos nem sempre republicanos (vide a condenação e
prisão, sem provas, do ex-presidente Lula da Silva, com a
complacência, criminosa, do Supremo Tribunal Federal).
Já
Bolsonaro, oriundo do Rio de Janeiro, sempre manteve estreito e
contínuo contato com a “nata” da milícia carioca, daí sua
“eterna” permanência na Câmara dos Deputados (quase 30 anos
como integrante do baixo clero, em Brasília) período que aproveitou
para introduzir os herdeiros (cognominados pelo próprio por 01, 02 e
03) na rendosa atividade politica (Senador, Deputado Federal e
Vereador). Para o povo, nenhum projeto, nenhum benefício, nenhuma
satisfação.
Como
dedicados e “bons alunos”, os filhos absorveram com facilidade as
lições mafiosas do pai, tanto que hoje praticamente lhe ditam o que
deve ou não deve ser feito ou declarado (a ascendência é total),
enquanto tratam de solidificar os laços com os abusados milicianos
(vide o caso do sumido e “IMPRENDÍVEL” Queiroz).
Eis
que, surpreendentemente eleito Presidente da República (graças
principalmente à mafiosa e desonesta atuação de Sérgio Moro, na
Lava Jato) Bolsonaro, agradecido, o convoca para compor o governo,
entregando-lhe o emblemático Ministério da Justiça.
E
aí, “a porca torceu o rabo”, É que, atuando como braço direito
do Ministério da Justiça, à Polícia Federal compete confrontar a
marginalidade. E, em o fazendo com honestidade, provavelmente
confrontar-se-ia com Queiroz e os arrogantes filhos de Bolsonaro.
Na
tentativa de blindar a quadrilha, o paizão Bolsonaro afasta o
Diretor Geral, da PF, colocado por Moro, sem lhe dar maiores
satisfações.
Fato
é que, com os respectivos “egos” inflados pelo poder
transitório, era previsível que, ao conviverem num ambiente mesmo
que corporativo, em algum momento as diferenças viriam à tona.
E
aconteceu.
Sérgio
Moro, sentindo-se traído, sem avisar o chefe e valendo-se da
condição de - ainda ministro -, convoca uma coletiva televisiva
onde abre o jogo e expõe toda a sujeira e canalhice do gabinete
presidencial (e as acusações são gravíssimas, passíveis até de
afastar Bolsonaro, se o Supremo Tribunal Federal e o Congresso
Nacional resolverem mostrar um mínimo de dignidade).
Em
represália, secundado por um dos filhos e diversos ministros,
Bolsonaro acusa o golpe e responde na mesma moeda: em coletiva na TV,
literalmente “depena” Sérgio Moro, ao revelar detalhes de uma
relação hipócrita entre dois canalhas.
Materializa-se
a máxima: dois bicudos não se beijam.
O
estranho de tudo isso é que, após a “lavagem de roupa suja”
entre dois confessos mafiosos, alguns desavisados (com a ajuda da
Rede Globo) tentam transformar o ex-juizeco de Curitiba em herói
nacional, em razão de ter batido de frente com um seu igual.
Em
perspectiva, entretanto, Sérgio Moro, que já houvera abdicado de
mais de 20 anos na magistratura (sem chance de retorno) para compor o
governo Bolsonaro, acaba de perder a vaga no Supremo Tribunal Federal
(seu objeto de desejo) que lhe houvera sido prometida pelo próprio
e, assim, terá que “recomeçar” do zero ou por algum “favor”
de algum desses políticos mafiosos (via concursal, ele jamais será
coisa alguma, já que mostrou tratar-se de um incompetente).
Já
Bolsonaro, se houver seriedade e compromisso com a nação por parte
do Judiciário, além de ser catapultado da Presidência da República
deverá enfrentar uma série de processos que poderão levá-lo à
prisão, provavelmente em companhia dos 01, 02 e 03 (dificilmente
terá coragem de suicidar-se, como desejam alguns).
Na
verdade, Moro e Bolsonaro não passam de dois desqualificados que
falta alguma farão se desaparecerem.
Assim,
que se “phodam”, para o bem de todos e felicidade geral da nação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário