O
“PREDADOR” – José Nilton Mariano Saraiva
Para
aqueles não muito íntimos com o vernáculo pátrio, a palavra
“predador” comporta multifacetadas
definições, dentre as quais poderíamos
destacar:
“o
que
destrói o ambiente em que atua, ou os elementos dele”.
Nos
dias correntes,
tal definição se adapta como uma luva à
“excrescência” que,
infelizmente para o nosso país, boa parte da população sufragou
para a Presidência da República: Jair Bolsonaro.
Não
propriamente porque seja um “tosco” (grosseiro, rústico,
destituído de cultura e refinamento espiritual) mas, sim, por se nos
apresentar como autêntica tragédia humana.
Participante
do “baixo clero” da Câmara Federal (não confundir com “CÂMERA”
Federal, conforme define o
poliglota Sérgio
Moro) por quase 30 anos, Jair Bolsonaro é aquela figurinha
medíocre que nunca se preocupou em favorecer o povo, mas, sim, à
bandidagem miliciana, responsável por sua ascensão, e dos filhos,
na política (onde todo o clã está “empregado”).
Pois
bem, agora mesmo, na
viagem oficial que
empreendeu aos Estados Unidos, Jair Bolsonaro envergonhou toda a
nação brasileira ao se pôr de cócoras ante o exótico presidente
americano Donald Trump, num festival de puxa-saquismo sem precedentes
(não se cansou de afirmar ser admirador não só do próprio, mas,
sim, da nação americana, e por aí vai).
Aproveitou
para, literalmente,
“doar” a Base de Alcântara, no Maranhão, onde os americanos, a
partir de agora, poderão lançar seus mísseis e foguetes, ao bel
prazer e com custo bem mais baixo, com o adendo que o local se
tornará, a partir de então, área exclusiva e reservada para os
gringos (brasileiro que incursionar por aquelas bandas deverá passar
longe ou será expulso).
Não
satisfeito, assinou tratado onde permite que os yankees
que desejarem vir ao Brasil (sob qualquer pretexto) não precisarão
mais apresentar o tradicional “visto de entrada” (sem
qualquer reciprocidade),
o que não é comum entre as chancelarias dos países (pra piorar,
estendeu tal privilégio aos originários da Austrália, Canadá e
Japão, transformando nosso país numa autêntica casa de mãe-joana).
Mas
o pior e mais horripilante viria depois, quando, em reunião com
empresários americanos, assumiu de vez sua porção de potencial
“PREDADOR”,
ao assegurar que não tinha sido eleito pra “construir”, mas,
sim, pra “desconstruir” o Brasil.
E
o retrato emblemático dessa sanha predatória podemos visualizar
agora mesmo, no Ministério da Educação, onde um alienígena, que
mal sabe falar português e já provou ser pouco dado à gestão,
está destruindo de forma avassaladora uma área tão importante e
fundamental.
Afinal,
qual o país do mundo que se desenvolveu sem a participação real e
efetiva da educação, da tecnologia e, em
suma,
do conhecimento ??? Até
parece que Bolsonaro, face
à sua ignorância e limites, almeja
nos
legar um país à sua imagem e semelhança.
Fica,
então, a pergunta:
o que fazer, visando obstar a chegada definitiva do caos ???
Nenhum comentário:
Postar um comentário