Como
o juiz Sérgio Moro e seus procuradores se tornaram uma espécie de
“heróis nacionais”, e os bandidos “delatores” da Lava Jato
uma espécie de “Maria Madalena”, passível de perdão e dignos de
toda a credibilidade (Paulo Roberto, Cerveró, Pedro Barusco,
Delcídio, Fernando Baiano e por aí vai) urge atentar para a
gravíssima declaração prestada pelo ex-Senador Delcídio do Amaral
a repórter Malu Gaspar, da Revista Piauí, em junho passado, durante
um almoço na casa do irmão, onde narrou o “método” utilizado
contra ele a fim de convencê-lo a iniciar, logo logo, o processo de
“deduração”: de acordo com o explicitado, teria ficado trancado
em um quarto sem luz, na PF de Brasília, que enchia de fumaça do
gerador do prédio e que...
“aquilo
encheu o quarto de fumaça, e eu comecei a bater, mas ninguém abriu.
Os caras não sei se não ouviram ou se fingiram que não ouviram.
Era um gás de combustão, um calor filho da puta. Só três horas
mais tarde abriram a porta. Foi dificílimo”.
Daí,
dali ter saído direto
para uma
conversa
com o Sérgio Moro.
Isso
parece verossímil, já que é do conhecimento público que
o
juiz Sérgio Moro ignora
a presunção de inocência, prende
sem provas, rebola o sujeito no fundo de uma cela deixando-o
praticamente
incomunicável, numa
clara forçação de barra a
fim de forçá-lo a delatar, conforme
confirmou o
procurador da própria
Lava
Jato, Manoel Pastana, que enalteceu
o
modus operandi morista: “para o pássaro cantar, ele tem que ser
enjaulado”.
Ante
o
exposto, e face a
credibilidade que boa parte da população empresta aos “respeitáveis
bandidos
delatores”,
cabe indagar: temos aí, no
método utilizado contra o Delcídio, em
pleno século XXI, uma espécie de “ressurreição” das Câmaras
de gás dos campos de extermínio nazistas (aqui
individualmente),
ou tudo não passa de mera coincidência ???
Afinal,
a
confirmar-se o que foi atribuído ao Delcídio do
Amaral,
em português cristalino e contundente, ele afirmou
com todas as letras ter sido
TORTURADO.
Será
verdade
???
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