Com
o apoio covarde, conivente, frouxo, conveniente e decisivo da
“maioria” dos integrantes do Supremo Tribunal Federal (porquanto,
pelo menos até aqui, se nega de forma peremptória a julgar o
“mérito” do processo de impeachment homologado numa assembleia
de bandidos e comandada por um gângster de alta periculosidade),
prossegue a “sacanagem” travestida de “golpe” que está pra
condenar de vez e catapultar do poder a inocente Presidenta
“Ficha-Limpa” Dilma Rousseff e, por consequência, cassar o voto
dos quase 55 milhões de eleitores que a sufragaram.
Convém
ressaltar, que na esteira da “sujeirada” de que se revestiu tal
processo, alguns detalhes se nos apresentaram: ficou evidenciado, por
exemplo, que, ao contrário do que a própria ciência apurou, esse
tal de DNA às vezes não corresponde ao que dele se espera (ou seja,
não é 100,0 % confiável). E o exemplo maior dessa elucubração
nos é dado pelo “playboy do Leblon”, o político Aécio Neves,
de quem muito a “tucanalhada” esperava, porquanto neto de uma das
maiores raposas políticas que esse país já possuiu, Tancredo
Neves.
O
que se viu e se vê, entretanto, é que ao “playboy do Leblon”
faltam a estatura e estofo moral capazes de honrar o legado do avô,
consubstanciada no despreparo intelectual e em atitudes raivosas e
revanchistas, das quais faz uso corriqueiramente, para com os que se
lhe opõem. Assim é que, derrotado por Dilma Rosseff (mesmo contando
com o apoio da mídia e empresários de alto coturno), perdeu o rumo
de vez, deprimiu-se, entrou em corrosivo processo declinante e, de
potencial candidato a Presidente da República em 2018, virou uma
espécie de “BOBO DA CORTE” a correr sofregamente atrás dos
supostos novos donos do poder (PMDB) à busca de migalhas para o seu
hoje desnutrido e esquelético PSDB. Trata-se, pois, de um morto
insepulto, politicamente.
Na
outra ponta, temos o camaleônico (capaz de transmutar-se de uma hora
pra outra) e “fanfarrão” político paulistano radicado no
Ceará, Ciro Gomes, exemplo maior de instabilidade ideológico
programática, já que capaz de transitar com extrema facilidade (ao
sabor de conveniências meramente pessoais) por agremiações tão
díspares quanto exóticas, conforme atesta sua multifacetada
carreira política, a saber: ARENA, PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e
agora PDT.
Reconhecidamente
bocão, bicão, esperto, loquaz, pavio curto, metido a valente, tem
na tribuna a sua maior arma, porquanto expressa-se com uma facilidade
extrema, capaz de enganar os menos avisados e
alienados politicamente. Já provou, entretanto, que sua
instabilidade emocional, aliada à língua solta, é um fator
limitativo impeditivo a que atinja um contingente maior da população,
em sua persistente busca rumo à Presidência da República (conforme
mostram os números, nas duas vezes em que se candidatou).
No
entanto, devido ao quadro delicado em que o país se encontra
politicamente, com metade da população e a outra banda
insatisfeitas com a forma como uma Presidenta eleita democraticamente
foi arrancada do trono, e na perspectiva de a “República de
Curitiba” (aliada ao próprio Supremo Tribunal Federal) dê um
jeito de obstar a imbatível candidatura Lula da Silva, em 2018,
abre-se a imensa possibilidade de que a BOLA DA VEZ seja, sim, o
“fanfarrão” Ciro Gomes, e com o apoio da dupla Lula da
Silva/Dilma Rosseff. Tanto que o PDT já confirmou que sua
candidatura é irreversível (atendendo ao próprio).
Resumo
de tudo, a preço de hoje: temos um “Vilão” (Supremo Tribunal
Federal), um “Bobo da Corte” (Aécio Neves) e a “Bola da Vez”
(Ciro Gomes).
A
conferir.
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