Silentes, omissos, protegidos pelo manto da
escuridão (e torcendo fervorosamente contra, durante todo o desenrolar da competição),
agora que o Brasil perdeu a Copa do Mundo mais fácil da história, os
“engenheiros de obras prontas” de repente rompem o casulo e já tratam de culpar
o governo pelo desastre do Mineirão, prenunciando que o resultado se refletirá
nas próximas eleições presidenciais. Veremos.
Sabem, mas fingem ignorar: 1) que a CBF é uma
instituição privada e, portanto, o Governo não tem ingerência ou como
interferir nas decisões e falcatruas dos seus dirigentes corruptos, eleitos
pelas também corruptas federações estaduais (exemplo: ainda hoje o tal Ricardo
Teixeira, seu ex-presidente exilado em Miami, recebe uma gorda mesada mensal de
dezenas de milhares de reais da CBF (dizem que mais de 100 mil reais), ninguém sabe
a título de quê; e 2) que a Copa do Mundo do Brasil foi um sucesso, foi a Copa
das Copas, a maior de todas as Copas, sim, e isso em razão da intervenção do
governo brasileiro que, após concorrer e vencer a eleição da FIFA objetivando
patrociná-la, dotou o país da infra-estrutura necessária a que todo corresse sobre
os trilhos. Ou alguém já esqueceu que meses
antes era voz corrente (dos “eternamente do contra”) que os nossos aeroportos
não iam ter condição de atender à demanda, que a mobilidade urbana inexistiria,
que os turistas não encontrariam nenhuma segurança nas ruas e estariam
entregues à sanha dos marginais, que os nossos estádios (ou arenas) não
estariam prontos antes de 2038 (segundo a VEJA) ???
Pois é, pra desespero de todos eles tudo correu
às mil maravilhas, não houve nada fora do normal e o nosso povo fez a sua parte
tratando todos os visitantes com simpatia, distinção e cortesia (no que foram
recepcionados).
Por isso, de uma coisa não tenham dúvidas: após
a Copa das Copas a imagem do Brasil lá fora é uma outra, totalmente favorável,
e isso se refletirá a médio prazo no aumento do fluxo de turistas e na conseqüente
chegada de mais divisas. É o que poderíamos denominar de “legado intangível” (devido
à eficiente e poderosa propaganda “boca-a-boca”).
E isso simplesmente porque os “gringos”
(alemães, belgas, americanos, argentinos, africanos e por aí vai) adoraram o
Brasil e literalmente redescobriram-no (só que mais moderno, mais aprazível, mais
agradável, mais bonito e, enfim, com um povo extremamente agradável e
solícito).
E os frustrados “bananas da vida” teimam em não
reconhecer o óbvio.
Um comentário:
01) Noventa e cinco por cento (95%) dos estrangeiros que aqui estiveram prometeram voltar, tal a impressão positiva deixada pelo nosso Brasil e seu povo.
02) Noventa e dois e meio por cento (92,5%) foi a nota dada pela própria FIFA para a nossa Copa.
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