por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Tá devendo - José Nilton Mariano Saraiva

Honestamente, apesar do ufanismo pra lá de exacerbado da imprensa esportiva tupiniquim, não dá pra engolir a rasgação de seda, o oba-oba desmedido, o festival de asneiras que nos querem empurrar goela abaixo, no tocante à seleção brasileira de futebol.
Por exemplo, no jogo com o México, uma seleção sofrível e que encontra dificuldades até pra classificar-se prá próxima Copa do Mundo (tá atrás dos Estados Unidos e Costa Rica), ganhamos com dois gols de “canela” (é só consultar o vídeo), um no começo do jogo e o outro já nos acréscimos, depois de levarmos uma pressão danada em todo o segundo tempo; com a Itália, a rivalidade tratou de acirrar os ânimos, daí a correria desenfreada e o jogo bruto, e findamos ganhando por 4 x 2 com a graciosa ajuda da arbitragem da partida, porquanto dois gols em impedimento (Dante e Fred) e um outro resultante de uma falta que não existiu (Neymar).
Daqui a pouco vamos pegar os “velhotes” do Uruguai (Forlan, Lugano, Maxi Pereira e outros menos votados) e a tendência é que vençamos de goleada e o tal do Neymar pinte e borde (para gáudio dos seus fãs) ante a inexistente defesa adversária (aliás, já está passando da hora dos integrantes da mídia esportiva brasileira pautar a Copa do Mundo de 1950 como prova de que o Uruguai merece respeito; acabemos com essa babaquice jurássica).
Em sendo assim, o pragmatismo da FIFA tende a impor-se, com Brasil e Espanha (deverá vencer a Itália) disputando a grande final, no próximo domingo. E aí, diante de um Maracanã lotado, e com o time (apesar das limitações) entusiasmado por ter chegado até ali, a defesa espanhola (apesar de toda a experiência) tende a claudicar e se adiantarmos todas as linhas e exercermos uma marcação rigorosa, arrebataremos o caneco.

Agora, duro vai ter que agüentarmos as manchetes do dia seguinte...     

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