PAULO MAIA DE MENEZES
“Nunca mais você mata um irmão de um homem”
(Pedro Maia).
Por Fernando Maia da Nóbrega
1 - SÚMULA
Nome: Paulo Maia de Menezes
Filiação: Aristides Ferreira de Menezes
Ana Leopoldina Maia
Nascimento: 1879 - Crato-Ce (01)
Morte: 09 de junho de 1914 – Juazeiro do Norte-Ce
Causa Mortis: Assassinato
Motivo: Vingança
Acusados: Nazário Landim (mandante), Mané Chiquinha (executor).
2- ANTECEDENTES
A
morte trágica de Paulo Maia, também alcunhado de Paulo Aires, ocorrida
em Juazeiro do Norte no ano de 1914, teve como fonte motivadora um
acontecimento havido muitos anos antes do seu nascimento, na cidade do
Crato em 1856 , e que se desdobrou ao longo de 72 anos. Essa é a
história de um tempo em que muitas vezes a herança deixada era um rastro
de sangue...
O
século XIX caracterizou-se no Cariri por profundas crises sociais e
políticas, imprimindo uma marca de violência que se alastrou, além dele,
por três décadas da centúria seguinte. De início, a “Revolução de 1817”
frutificou sérias inimizades entre os políticos e líderes cratenses,
tendo alguns sido presos enviados para calabouços na Bahia. Em seguida
veio a “Revolução do Equador” em 1824 onde muitos morreram entre eles
Tristão de Alencar Araripe, membro de importante família da região. A
“Guerra do Pinto” em 1832 fez florescer antigas desavenças cujo desfecho
foi, anos depois, a execução do chefe Joaquim Pinto Madeira. Culminando
com essas conturbações sociais, surgiu a “Revolução de Juazeiro” em
1914.
E
foi justamente em um desses acontecimentos sociais tão em voga, que se
gestou a futura morte de Paulo Maia. No dia 08 de setembro de 1856, às
três horas da tarde, se processava, dentro da igreja Matriz de Nossa
Senhora da Penha, na cidade do Crato, as eleições para as câmaras
municipais e juiz de paz. O clima emocional estava quente e pesado,
posto que em Barbalha dias antes ocorreram cenas de violência durante a
apuração dos votos. No Crato, duas facções do Partido Conservador
disputavam com o Partido Liberal os cargos disponíveis. Determinado
momento, surgiu uma discórdia entre os grupos rivais gerando uma briga
generalizada entre os participantes. Dr. Jaguaribe, presidente da
eleição, pede a interferência do corpo policial do município com o
intuito de apaziguar os querelantes. Com a chegada dos militares, sob o
comando de José Ferreira de Menezes os ânimos se exaltaram mais ainda
havendo uma troca de tiros de ambas as partes, vindo a falecer o coronel
José Gonçalves Landim. (02). O crime emocionou todo o Cariri a ponto do
Vigário Geral Forâneo Tomaz Pompeu de Sousa Brasil excomungar o Padre
Manuel Joaquim Aires do Nascimento, Pároco da Freguesia, bem como o
delegado e dois soldados. (03)
Com
o passar dos anos, um dos filhos do delegado José Ferreira de Menezes,
de nome Aristides, tornou-se um dos mais influentes políticos cratenses
no final do século XIX, exercendo vários cargos públicos de destaques,
chegando a ocupar as funções de promotor, deputado provincial pela
região e candidato a senador da república. (03) Ressalte-se que
Aristides Ferreira de Menezes casara-se com Ana Leopoldina Maia, filha
do renomado Coronel Mainha, um dos maiores políticos cratenses do século
XIX. Partidário do prefeito local , Coronel Belém de Figueiredo,
Aristides sofreu grande revés quando em 1904, Antonio Luiz Alves Pequeno
tomou a prefeitura a “manu militari” e passou a perseguir ferozmente
seus adversários por meio da montagem de uma violenta guarda municipal.
Investido
na função de delegado e comandante da Guarda Municipal do Crato,
Nazário Landim cometeu toda espécie de arbitrariedade possível. E em
sendo neto do Coronel José Gonçalves Landim, morto na igreja em 1856,
ressuscitou a velha discórdia entre as famílias. Certa feita, em meados
de 1904, encontra-se numa esquina com o velho e respeitável Coronel
Aristides e o agride a socos, pontapés, empurrões e lhe bate com a
vareta da espingarda por várias vezes. Segundo sua lógica, vingava assim
a morte de seu avô numa pessoa que à época tinha somente quatro anos.
Essa
atitude inconseqüente viria a gerar outra de igual teor. Paulo Maia,
filho de Aristides, inconformado com a agressão sofrida pelo seu genitor
agiu rapidamente em represália: ao se encontrar com o delegado
aplicou-lhe violenta surra, prostrando-o desfalecido por terra. Os
cronistas narram que ao ser preso e interrogado pelo juiz, houve o
seguinte diálogo:
-"Moço, que parentesco tem com o delegado Nazário”? Perguntou o juiz.
- “Ele é meu avô!” Respondeu com firmeza Paulo Maia.
“Mas... seu avô?” Contesta o Juiz.
- “Se ele é de sua idade mais ou menos, talvez seja mais moço, como explicar isso”?
-"Se ele bateu em meu pai, se deu em meu pai, certamente que é pai dele; e sendo pai dele, é meu avô.” Foi a resposta (04).
3- A MORTE
É
certo que após o desentendimento com Nazário e cumprir prisão por mais
de um ano, Paulo Maia foi residir em Juazeiro. Além deste motivo outros
contribuíram sua para ida: era primo do Padre Cícero e sua mulher,
Aurora Adélia, era parenta de José André de Figueiredo, um dos líderes
políticos da vila. Além do mais, cuidaria das terras do sítio Muquém,
naquele município, pertencentes a seu pai. Pouco a pouco Paulo Maia
foi-se inserindo na vida político-social de sua nova terra.
Em
1910 Juazeiro já se consolidava como um lugarejo em constante
desenvolvimento graças à presença do Padre Cícero Romão Batista e a
repercussão dos milagres ocorridos em 1889. Com uma população
expressiva, sendo alvo de romarias freqüentes e de um comercio se
expandindo constantemente, a vila clamava pela sua emancipação política.
Objetivando chamar a atenção das autoridades, Padre Cícero, Floro
Bartolomeu, Padre Alencar Peixoto, Joaquim André e tantos outros,
pregaram a desobediência civil ao povo ao propor que “(...) não se
pagaria mais impostos ao Crato” (05) Tal movimento culminou com uma
passeata realizada no dia 07 de setembro de 1910, pelas ruas de
Juazeiro, em prol da independência da vila. À frente de todos, Paulo
Maia conduzia uma bandeira verde-amarela com os dizeres “Viva a
Independência!” (06).
Eis
que em 1913 irrompe a chamada “Sedição de Juazeiro” com o objetivo de
depor o governador do estado, Major Franco Rabelo. Para concretizar esse
intento, Dr.Floro armou um expressivo contingente de bandidos e
cangaceiros, recrutando os mais afamados pistoleiros de Pajeú das
Flores, Paraíba, entre eles, Zé Pinheiro, Senhorzinho, Antonio Godê,
Mané Chiquinha, Côco Seco e Quintino Feitosa. Para as funções de
subdelegado foi nomeado o Major Nazário Landim (07), “indivíduo de
péssima conduta” (08).
Nos
idos de 1913/14 imperou no nosso Estado completa selvageria. No Cariri,
principalmente, um número incalculável de crimes foram praticados, com a
conivência das autoridades, sem nunca ter sido tomadas as providências
legais cabíveis. Após o término do movimento sedicioso de Juazeiro em
março de 1914, a cidade ficou totalmente lotada de facínoras
remanescentes da guerra. Bandidos de alta periculosidade, sem trabalho,
perambulavam pelas ruas bebendo, fazendo confusões, provocando brigas e
matando pessoas.
Como
a ociosidade é a mãe de todos os vícios, Mané Chiquinha lembrou a
Nazário Landim que seu desafeto, Paulo Maia, andava impune na cidade.
Não obstante as ponderações iniciais, o subdelegado contrata o
pistoleiro por 100 contos de réis e uma mula. (09) Xavier de Oliveira
insinua, nas entrelinhas, que um crime envolvendo uma pessoa de
prestígio como Paulo Maia tinha que haver o consentimento do chefe, no
caso, presumo eu, Dr.Floro Bartolomeu. (09). Há alguma razão para se
aceitar a tese, posto que tanto o Coronel Aristides, pai de Paulo,
quanto o cunhado Joaquim Inácio Figueiredo faziam oposição ao Médico e
ao Padre Cícero. (10)
Paulo
Maia residia numa casa, hoje demolida, localizada à Rua do Brejo, em
frente à Matriz de Juazeiro. Na noite de 09 de junho de 1914, enquanto
conversava com o vizinho Doroteu Sobreira, foi avisado por este que
parecia haver alguém escondido no matagal à frente da casa. Paulo Maia
não levou à sério a observação do amigo e continuou conversando
alegremente. Mané Chiquinha, aproveitando a escuridão da noite,
escondido entre o pasto de bamburral, mirou a carabina modelo 1908,
dormiu na pontaria e disparou um certeiro tiro que varou o peito da
vítima indefesa.
4- VINGANÇA
Após
o assassinato de Paulo Maia, Mané Chiquinha enfronhou-se pela Serra do
Araripe e vivia em lugar incerto e não sabido. Porém, em decorrência da
determinação do Governador do Estado, Benjamim Barroso, em eliminar de
vez o banditismo no Ceará, convocou ao palácio o Coronel Medeiros e
deu-lhe uma ordem seca: ”Você vai ao Cariri e outras cidades do sertão.
Não poupe bandidos. Execute-os sumariamente.” (11). A mesma incumbência
foi dada pelo Governador ao Tenente Peregrino Montenegro quando o nomeou
delegado de Campos Sales: “Soube que é homem disposto. Liquide todo
criminoso nato.” (12). Seguindo as determinações recebidas, perseguindo a
bandidos na Serra do Araripe, o Tenente Peregrino executa sumariamente
os cangaceiros Bimbão, Caxeado, Pedro Paulo e Mané Chiquinha. (13).
Quanto
ao autor intelectual, Nazário Landim, este achou mais prudente se
afastar da região e por muito tempo não se soube de seu paradeiro. Há
certa probabilidade que tenha se refugiado na cidade de São João do Rio
do Peixe, hoje Antenor Navarro, na Paraíba, local onde seu primo e
conselheiro Quinco Vasques fugindo de uma briga em Lavras da Mangabeira,
viveu sob a proteção do Padre Joaquim Cirilo Sá. (14)
Após
72 anos dos fatos ocorridos na Matriz de Nossa Senhora da Penha e 14 da
morte de Paulo Maia, Nazário Landim apareceu às caladas da noite, no
Crato, com o intuito de pegar o trem em rumo a Missão Velha onde viviam
seus parentes. Enquanto aguardava o passar das horas para o embarque,
entrou em um quiosque, ao lado da estação ferroviária, onde os
passageiros tomavam café,fumavam,conversavam, à espera da partida do
trem. Nesse ínterim, foi reconhecido por um padeiro que
incontinentemente correu até a casa de Pedro Maia, irmão de Paulo, bateu
à porta e falou:
- “Seu Pedro, quanto o senhor paga pelas alvíssaras?”.
- “O que você quiser. O que foi?” Retorquiu Pedro (015).
-“ Nazário Landim está aqui no Crato. Na estação de trem.” Respondeu o padeiro.
Era
início da madrugada do dia 28 de julho de 1928. Pedro Maia, também
conhecido por Pedro Aires dirigiu-se à cidade de Juazeiro do Norte e foi
ao encontro dos dois filhos homens de Paulo Maia, Zezé e Odilon, e lhes
falou:
“- O homem que matou seu pai está no Crato. Se querem vingar a morte dele a hora é essa.”
Em
companhia dos jovens, Pedro se dirigiu à estação ferroviária do Crato.
Entregando um revólver à Zezé, o mais velho, apontou o Nazário e disse:
-“É aquele o homem. Vá lá e mate-o!”.
Consta que Zezé titubeou. É verdade que teve medo de executar a tarefa. Vendo a indecisão do sobrinho, Pedro Maia falou ríspido:
- “Vejam como é que se mata um homem!”.
Secamente se dirigiu ao encontro de Nazário e para certificar-se que era ele mesmo, embora o conhecesse, indagou:
- “Com quem tenho o prazer de falar?”.
Pressentido o desfecho macabro daquele encontro, pálido e afásico respondeu:
-“Com Nazário, seu criado.”.
“- Eu sou irmão de Paulo Maia. Levante-se para morrer. Você nunca mais mata um irmão de um homem!”
Surpreso,
Nazário não se levantou. Nisso, Pedro Maia desfechou alguns tiros quase
à queima roupa. Nazário caiu emborcado na mesa do bar e exalou seu
último suspiro.
Encerrava-se
assim drasticamente uma desavença costurada por tanto tempo. Durante
72 anos, vidas foram ceifadas em nome de um tempo e costumes que queira
Deus não se repitam nunca mais.
NOTAS
01 - Os dados sobre a descendência, nascimento e morte de Paulo Maia encontra-se no artigo de Bruno de Menezes “Uma Parcela da Família Menezes do Cariri”, revista Itaytera nº. 5, página 177 - Crato-Ce. 1959.
02 – Irineu Pinheiro, Efemérides do Cariri pág.142. Imprensa Oficial do Ceará. Fortaleza 1963.
“1856, 8 de setembro – Eleições na matriz do Crato para juiz de paz e membros da câmara municipal. Morreu o eleitor José Gonçalves Landim, pelo Partido Liberal, baleado na igreja pela força pública comandada pelo delegado local que era conservador (...)”.
Joaryvar Macedo in O Império do Bacamarte, pág.25. Edição UFC. Fortaleza 1992 afirma: “Acontecimento sangrento, de bastante repercussão, se deu em 1856, aos 8 de setembro. Por ocasião de eleições de membros da câmara municipal e juízes de paz, no recinto da Matriz de Nossa Senhora da Penha, no Crato, a força pública promoveu violentíssimo ataque aos eleitores, visando o Partido Liberal. Da agressão, comandada pelo próprio delegado substituto em exercício, José Ferreira de Menezes, resultaram na morte do tenente-coronel José Gonçalves Landim e ferimentos em várias pessoas (...)”.
03 – Guilherme Chambly Studart (Barão de Stuart) & Newton Jacques Studart – Dicionário Biobibliográfico Cearense 2ª edição, pág.305/306. Tipografia Progresso 1980. Aborda sobre a vida do deputado Aristides Ferreira de Menezes.
04 – Guilherme Chambly Studart. O.Cpág. 306.
05- Amália Xavier de Oliveira – O Padre Cícero que eu conheci. Pág.133 Rio de janeiro 1969
“(...) o padre Cícero incentivou o povo de não mais pagar imposto ao Município de Crato, desta vez, sem complacência.”
06 – Idem, ibidem.
“Paulo Maia, ardoroso revolucionário, conduzia à frente a bandeira verde-amarela, com os dizeres ‘VIVA A NOSSA INDEPENDÊNCIA’”.
07 – Joaryvar Macedo. Temas Históricos Regionais. Nota na pág.47. Secretaria de Cultura e Desporto. Fortaleza 1986.
08 - Joaryvar Macedo. Império do Bacamarte pág.72. Edição UFC. Fortaleza-Ce 1992:
“Indivíduo de péssima conduta, o major Nazário Landim fruíra, entretanto, da confiança do coronel Antonio Luís, que o investiu nas funções de subdelegado de polícia do importante município de Juazeiro.”
09- Antonio
Xavier de Oliveira, Beatos e Cangaceiros pág.17 Rio de Janeiro. O autor
deixa aberta a possibilidade do assassinato de Paulo Maia ter sido do conhecimento de Dr.Floro ou do coronel Antonio Alves Pequeno, este último, inimigo político de Aristides Ferreira de Menezes, pai de Paulo. De pronto, o autor elimina a hipótese do envolvimento do padre Cícero:
“(...) Em geral, no Sertão, os cangaceiros só cometem um crime, quando teem as costas quentes,isto é quando teem patrão forte e de cima na política. (...) (um coronel, ou um doutor, nunca um padre)” (sic).
10 – Ralph Della Cava. Milagre em Joaseiro pág. 151. Paz e Terra. Rio de Janeiro 1977, apud inéditos de Aires de Menezes.
“(...) não se tornando inimigos do padre Cícero”... ficaram afastados... Aristides Ferreira de Menezes, o velho João da Rocha, Pedro Jacintho da Rocha, Cel.Coimbra, Joaquim Inácio de Figueiredo. (...) (sic)
11 – Abelardo Montenegro. Fanáticos e Cangaceiros pág.pág.268. Ed.Henrique ta Galeno. Fortaleza 1973. Apud entrevista do Sr. Antonio Botelho Filho, presente que estava na hora da recomendação do governador.
12 – Abelardo Montenegro, o.c.pág.269. Informações prestadas ao autor pelo próprio Peregrino Montenegro.
13 – Abelardo Montenegro. O.c.ibidem.
14 – Joaryvar Macedo, Império do Bacamarte pág.119, esclarece onde o coronel Quinco Vasques se refugia da polícia:
(...) Quinco Vasques (...) se refugia sob a proteção Joaquim Cirilo de Sá, o célebre padre Sá do antigo São João do Rio do Peixe, hoje Antenor Navarro, Paraíba (...)”.
Por essa razão somos levados a crer que Nazário Landim após o assassinato de Paulo Maia tenha se refugiado em Antenor Navarro.
15 - Os detalhes da vingança perpetrada por Pedro Aires nos foi transmitida por Odilon Figueiredo,filho de Paulo Maia, presente na hora do assassinato. É fidedigno e tem exatidão o diálogo, posto que do conhecimento de todos e por uma testemunha do caso, o português Ângelo de Almeida que narrou os acontecimentos a meu pai Antonio Adil da Nóbrega.
BIBLIOGRAFIA.
Della Cava, Ralph. Milagre em joaseiro. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976.
Macedo, Joaryvar. Temas históricos regionais. Fortaleza, Secretaria de Cultura e Desportos, 1986.
Macedo, Joaryvar. Império do bacamarte. Fortaleza, Universidade Federal do Ceará, 1990.
Montenegro, Abelardo. Fanáticos e cangaceiros. Fortaleza. Editora Henriqueta Galeno, 1973.
Revista Ytaytera, Crato. Instituto Cultural do Cariri, 1959.
Oliveira, Antonio X. Beatos e cangaceiros. Rio de Janeiro
Oliveira, Amália X. O padre Cícero que eu conheci. Rio de Janeiro, 1969.
Studart, Guilherme C. & Studart, Newton J. Fortaleza, Tipografia Progresso, 1980.
O
autor é juazeirense, escritor com vários textos publicados. A partir
desta postagem será iniciada uma série de trabalhos de sua autoria.
* Sou bisneta de Aristides Ferreira de Menezes e Ana leopoldina Maia de Meneses ( filha do Cel Mainha).
Infinitas vezes escutei a versão da minha avó materna, Ana Amélia Menezes Moreira, casada com Alfredo Moreira Maia.Os dois eram primos.
Desconhecia maiores detalhes até esta data.
Este fato impressionou-me, desde a tenra infância.
Felizmente tudo passa , mas a história deixa o seu registro.
Socorro Moreira
3 comentários:
Que texto maravilhoso. Gostaria de ver publicado mais trabalhos deste naipe.
Parabens ao Blog e ao pesquisador
Nossa história, né?
Abraços, amigo!
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