Globo Repórter mostrando-nos uma linda região da França. O que nos emociona
é a familiaridade que temos com a beleza.
As nossas casas, nossas cidades, um pé de roseira, seja!
Fico com indisposição de viajar toda vez que penso em desvendar a beleza
que vive próxima de mim, exterior e interior. A vida, na consciência das intempéries,
embota a nossa visão e outros sentidos, e ainda nos protege dos sentimentos e
dores da alma.
A gente precisa ser forte pra enfrentar as surpresas do dia a dia. Algumas
enternecedoras, outras doloridas pelas dolosidades.
A visão francesa da vegetação luminosa que inspirou Van Gogh foi desviada
para o último texto do José do Vale. A gente sabe, mas a gente parece que não
deseja entender. Parece, mas deseja!
Votamos pra que alguém ou muitos ocupem o poder, no entanto logo afloram
as discrepâncias, e o poder de mudanças fica longe do nosso alcance.
A arte nos salva dos desencantos; a comidinha gostosa do nosso canto; a
música que a gente escolhe pra ouvir no carro, na cozinha, no quarto... Depois
rezamos do nosso jeito e esperamos um novo dia.
Não precisamos apenas prorrogar a vida. Precisamos aprender a viver no
caos das significâncias.
Estamos às vésperas do Natal. Fico pensando nos sacrifícios de tantos
humanos para presentear filhos e colocar frutas secas na mesa. O bolso varia de
tamanho. Muitos não têm conta no Banco, e até os de classe média (a sofredora)
conta o dinheiro, e se individa.
Mas, fazer o que, doutor?Estamos viciados nos malabarismos econômicos,
dentro da realidade doméstica - a ela nos acostumamos.
Desejo a todos um 2013 promissor. Principalmente saúde para o nosso
Planeta, e boas realizações nas novas administrações públicas.
Tenho pressa de vida, mas quero vivê-la serenamente!
Um abraço forte em todos os amigos.
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