Como dizer
suave,
Criando
nuvens de talco,
Assim como o
perfume desta pluma.
A rua fica
solitária,
Eclipsando
transeuntes,
Que
amanhecem a todos os passos.
O sol domina
o tempo,
Mas tramamos
do conteúdo momentâneo,
Aquele que
nasce com o sopro.
A lua
separou-se da terra,
Num repente
aviolado,
Gravitamos
apesar da rotura.
As notas
musicais deste repente,
Quando tudo
parece mais real,
Menos é do
que sons da vida.
Vida sem
limites,
Mesmo sem
pernas e braços,
Apesar da
perda de alguns sentidos.
Os liames
rompidos desta imagem,
Da juventude
em retrocesso ao limite,
É a imagem
rompida e nada mais.
Nem cercas,
Nem canais,
Continua a
mesma enxurrada,
Com os
choques,
Hematomas,
Sede,
Fome,
E a "pqp" desta tristeza,
Deste medo,
De deixar de
ser triste assim.
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