Cheiro suave de mãe
Mão amiga
Plumas batidas
Satisfação!
A rua é um beco
Tem entrada, tem saída
Transeuntes passam anônimos
Carregando pães e sonhos.
O sol é rei
Cetro definitivo
Vento brando, momentâneo
Resfria a prosa do dia.
A lua vigia a terra
Com aquele olhar dourado
O seu encanto é tamanho
Que o céu parece um nada
O que se canta no repente
É de repente esquecido
Mas o coração sabe lembrar
Do passado adormecido
Passado... È cantiga de ninar
Presente é mimo!
Imagens se dispersam
Retornam vivas ou desbotadas
Recompõem liames
Que estavam pertos
Que foram próximos
-Agora, identificados...
Mata a fome
Engana a sede do porvir
Com gotas de chuva
Que não caem
Tristeza tem passaporte
Vai e volta...
Esse sorriso que o espelho não vê
É resposta de um querer.
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