Finalmente, o grande
dia chegou.
Aquele dia em que o cidadão-comum, livre de amarras (ou democraticamente),
vai ter o direito de exercer na plenitude sua cidadania, através da sua arma
mais poderosa: o voto.
É o momento de escolha do futuro, daquilo que almejamos para os nossos
descendentes; se uma cidade manietada e dominada por uma meia dúzia de aproveitadores
(que transformaram a atividade política num rendoso e, às vezes, desonesto meio
de vida) ou se legaremos a eles uma urbe dirigida por pessoas imbuídas pela defesa
do social, que têm como prioridade o ser humano.
Como não somos filiados a qualquer agremiação política, nessa hora levamos
em conta a pessoa, seu passado, suas preocupações com os semelhantes, seus
propósitos com o social.
Se no Crato votássemos, por exemplo, certamente cravaríamos Marcos
Cunha, sem medo de errar, já que entendemos ser o mais preparado para o mister;
afinal, o candidato do prefeito representa a continuidade do caos em que a
cidade mergulhou há oito anos,com todas as suas nefastas conseqüências; o escolhido
do governador representa um pequeno grupo que resolveu tomar de conta do
estado, por cima de pau e pedra; votar num candidato (do PMDB) só porque na atividade
privada conseguiu sucesso, sem nunca haver incursionado na vida pública,
parece-nos uma temeridade, verdadeiro salto no escuro.
Particularmente, aqui em Fortaleza vamos de Heitor Ferrer (PDT) pra
prefeito e João Alfredo (PSOL) para vereador, dois baluartes das causas sociais
(num previsível confronto, no segundo turno, entre o candidato da Prefeita
(Elmano-PT) e o candidato do Governador e do clã Ferreira Gomes (o elitista Roberto
Cláudio), vamos optar pelo primeiro.
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