sim
em silêncio aguardamos,
peito de dor também,
teu samba do infinito
quem sabe de quê?
então calamos
aguardando até hoje
teu samba do infinito
silêncio,
os defeitos deste mundo
não têm
segredo para nós
se ouvimos fundo
teu samba do infinito
quem sabe de quê?
por isso calamos
aguardando até hoje
teu samba do infinito
Um comentário:
Chagas,
Grande poesia!
Ela me lembrou Paulinho da Viola, além dos grandes que já se mudaram pro andar de cima, saudades dos sambas de Candeia, Cartola, Monsueto, Ismael,... (a lista é grande)
Abraços
Aloísio
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