Meu pai foi agricultor
Com ele aprendi a lavrar
Mas mudanças sucederam
Nas voltas que o mundo dá
Eu nasci pra ser vaqueiro
Ou para a terra cultivar
Mas mudei para cidade
Nas voltas que o mundo dá
Sempre me distanciando
Daquele torrão “natá”
Fui mandado pra escola
Nas voltas que o mundo dá
Sempre estudando mais
Me mudei pra “capitá”
Mais longe do meu torrão
Nas voltas que o mundo dá
Já corri outros lugares
Num eterno caminhar
E faço a viagem de volta
Nas voltas que o mundo dá
Sempre bate a saudade
Quando eu escuto falar
Das coisas boas do mato
Nas voltas que o mundo dá
Pedra que não cria limo
Sem lugar pra sustentar
Assim levo minha vida
Nas voltas que o mundo dá
Espero o mundo dá voltas
Pr’eu voltar pro meu lugar
Esperando vou alcançar
Nas voltas que o mundo dá
“Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar...”
(Sabiá – Chico Buarque / Tom Jobim)
Aloísio
4 comentários:
Aloísio, sempre nos encanta com seus versos.
Abraços, poeta.
Stela,
Obrigado pelas referências elogiosas.
Abraços
Aloísio
Referências elogiosas mais que merecidas, Aloísio.
Abraços: Liduina.
Liduina,
Faz-me muito bem a generosidade da gente caririense, obrigado
Abraços
Aloísio
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