Depois de ter sido operado da córnea pelo Dr. João Alberto Holanda de Freitas em São Paulo, perguntaram ao poeta "o que é Patativa de vista nova". Fazia três anos que Patativa não via Belinha (sua amada) e, em seu lampejo costumeiro, versejou:
Agora eu vejo de novo
Visitando o Assaré
Com muita atenção e fé
Quero rever o meu povo
E quero na minha casa
Eu ainda mandar brasa
Muito alegre e satisfeito
E um dia se Deus quiser
Vou ver se a minha mulher
Ainda está do mesmo jeito
P.S. Transcrito de uma gravação em fita cassete cedida por Lilinda que acompanhou o poeta Patativa do Assaré no ano de sua cirurgia em 1988.
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