Ulisses Germano
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Vendo a lua hoje no céu
Vi o quanto que há de belo
Em viver sozinho ao léu
Com o luar que tanto zelo
Sete véus formam o muro
Escondido no escuro
Do Universo Paralelo
-Mas a lua de hoje a noite
Nunca vi tamanho igual
Seu clarão é um açoite
Parece paranormal!
-Mas que nada, bicho burro
Pare com esse jeito turro
Isto é apenas um luau!
-Camarada me respeite
Meu tutano ainda pensa
Se a lua está desse jeito
É porque ela está propensa
Veja só o tamanho dela
Só vi uma igual na tela
De um tal Van Gogh, suspensa
-Meu amigo me desculpe
Eu só quero admirar
O meu nome é Raul
Lendo ao contrário é luar
Por favor não leve a mal
Saiu hoje no jornal
Que a lua vai aumentar
-Já está tarde, vou embora
Meia noite já vai dar
Daqui a pouco é a hora
Do lobisomem chegar
Mesmo sendo terça-feira
Não vou cair na besteira
Ele pode se adiantar
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-Já está tarde, vou embora
Meia noite já vai dar
Daqui a pouco é a hora
Do lobisomem chegar
Mesmo sendo terça-feira
Não vou cair na besteira
Ele pode se adiantar
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Dedico aBastinha Job
Os versos que estão acima
Professora e cordelista
Do humor fez sua sina
E na rima sorrateira
Jamais falou besteira
Ela, sim, é gente fina...
(...que o Brasil precisa)
Ulicis
Crato, 20/03/11
Um comentário:
Aquela lua imensa
que no céu se esparramou
com uma luz tão intensa
sobre a cidade brilhou;
e com tamanha beleza
só mesmo a natureza
sem roteiro e sem ter plano
consegue tanta magia
igual a essa poesia
que fez Ulisses Germano (Bastinha Job)
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