Ele nasceu no dia 20 de março de 1863, aqui no Rio de Janeiro e recebeu o nome de Erbesto Júlio Nazreth, ficando conhecido no meio musical como ERNESTO NAZARETH.
Foi pianista e compositor, considerado um dos grandes nomes do "tango brasileiro" ou, simplesmente, choro.
Estudou música com os professores Eduardo Madeira e Lucien Lambert. Intérprete constante de suas próprias composições, apresentava-se como pianista em salas de cinema, bailes, reuniões e cerimônias sociais.
De 1910 a 1913, e de 1917 a 1918, trabalhou na sala de espera do antigo Cinema Odeon (anterior ao da Cinelândia), onde muitas personalidades ilustres iam àquele estabelecimento apenas para ouvi-lo. Foi quando compôs o tango brasileiro “Odeon”, referenciando o cinema em que atuava.
Deixou-nos 211 peças completas para piano.
E suas obras mais conhecidas são: "Apanhei-te, cavaquinho!…", "Ameno Resedá" "Confidências"; "Coração que sente"; "Expansiva"; "Brejeiro", "Odeon" e "Duvidoso", (estes com a denominação de tangos brasileiros).
Suas melodias podem ser interpretadas por um concertista, como Arthur Moreira Lima (pianista), ou um chorão como Jacob do Bandolim.
E é esse espírito, essa síntese da própria música de choro, que marca a série de seus quase cem tangos-brasileiros, à qual pertence "Odeon".
Em 1931, o compositor começou a manifestar problemas mentais que motivaram sua internação na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá.
No dia 1 de fevereiro de 1934, Nazareth fugiu do manicômio e só foi encontrado três dias depois, morto por afogamento em uma cachoeira próxima.
Nunca se soube se foi suicídio ou acidente. Não completou 71 anos.
Norma
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