A DÚVIDA DE UM NOME
Ulisses Germano
No município de Jucás-CE. um homem simples, agricultor, foi para o cartório de sua cidade para fazer a certidão de nascimento de seu filho. No caminho pairou uma dúvida sobre o nome que ele queria dar para o infante. Chegando no cartório perguntou para o escriturário:
-Bom dia senhor. Vim aqui para fazer a certidão do meu filho. Acontece que eu estou com uma dúvida enorme. Minha esposa aconselhou que eu desse um nome que enchesse a boca. Assim, sabe? Um nome cheio de alegria! Assim como a fartura de uma boca cheia, entende? Que nome o senhor acha que eu devo dar para o meu filho?
O escriturário, com ares de Quintino Cunha, respondeu de pronto:
-Que tal A M A N C E B A D O!
A criança cresceu no roçado. Tempos depois teve um filho com o nome de Abirobado, sugestão do mesmo escriturário que , malfadado, morreu entediado por se sentir um desalmado.
MORAL DA HISTÓRIA
NA DÚVIDA DE QUAL O NOME DEVA DAR PARA O SEU FILHO, JAMAIS PEÇA UMA SUGESTÃO DE UM ESCRITURÁRIO DESALMADO!
Fábula dedicada ao amigo Dr. José Flávio que sempre nos ensina como poeta, compositor, escritor e doutor que o bom humor é a forma mais simples e natural de evitar a dor e o tumor.
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2 comentários:
Maravilha, Ulisses!
Bom humor ameniza a dor.
Ou quem sabe, até cura.
E cura o mal humor
de quem não tem harmonia
no cotovelo tem dor
da mais terrível fobia
Bastinha Job
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