Rio dos alentos
Sampa dos desencontros
Crato comigo...
unido, indescritível
Estradas sem pontes
Rio sem margens
profundas viagens
Pálpebras pesadas
pernas cruzadas,
diante da claridade...
Fechando ciclos !
Minha mãe voltou
Abracei o colo que foi meu
Mas ainda tem aconchego
no sorriso terno
Ainda tem luz
nos olhos sábios !
Na esquina da rua
vi o vazio do meu pai,
encostado no muro
Presença invisível ?
Pensei ouvir seu assobio
Tanto tempo passou...
O tempo anda
e vultos invisíveis
se alastram como buracos
marcando a história.
.
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