Li o texto do Antonio Barbosa e, movida pela empatia, lembrei o quanto infinitas vezes senti-me estrangeira, no meu único País.
Morei em tantos lugares...Chegava com a mala, informava-me de uma pousada, enquanto me familiarizava com uma nova vida.Caras embutidas, novos culinários, novos comportamentos, novos lares. Doíam-me as saudades dos lugares do passado, mas trabalhava, sobretudo, o desprendimento afetivo. Isso não significa deixar de gostar, mas viver sem a interdependência emocional. Quem viveu em muitos lugares é como se tivesse vivido muitas vidas, e em cada uma, um salto evolutivo, pela riqueza das aprendizagens.
Estou de volta ao Crato há 11 anos, e é como se ainda estivesse com as malas arrumadas.Na realidade o voltar pra casa dispensa as malas.
Lembro uma música nossa, que diz bem das largadas para novas aventuras:
“Só deixo o meu Cariri, no último pau-de-arara”. O êxodo é dolorido, sim!
“Pedra que muito se muda não cria limbo...”, mas nós desejamos escolher o caminho. As escolhas são múltiplas, e não precisam ser definitivas, a não ser que nos sejam confortáveis, inclusive no costume das saudades.
“Saudade maltrata, mas não mata”. A sobrevida é difícil em qualquer parada, assim como a felicidade. Vale a pena arriscar, nem que seja pra concluir, que não valeu a pena... Que estamos sozinhos e amargurados.
Nada é para sempre, nem conclusivo. Ainda há tempo, pra quase tudo na vida, quando estamos vivos.
Morei em tantos lugares...Chegava com a mala, informava-me de uma pousada, enquanto me familiarizava com uma nova vida.Caras embutidas, novos culinários, novos comportamentos, novos lares. Doíam-me as saudades dos lugares do passado, mas trabalhava, sobretudo, o desprendimento afetivo. Isso não significa deixar de gostar, mas viver sem a interdependência emocional. Quem viveu em muitos lugares é como se tivesse vivido muitas vidas, e em cada uma, um salto evolutivo, pela riqueza das aprendizagens.
Estou de volta ao Crato há 11 anos, e é como se ainda estivesse com as malas arrumadas.Na realidade o voltar pra casa dispensa as malas.
Lembro uma música nossa, que diz bem das largadas para novas aventuras:
“Só deixo o meu Cariri, no último pau-de-arara”. O êxodo é dolorido, sim!
“Pedra que muito se muda não cria limbo...”, mas nós desejamos escolher o caminho. As escolhas são múltiplas, e não precisam ser definitivas, a não ser que nos sejam confortáveis, inclusive no costume das saudades.
“Saudade maltrata, mas não mata”. A sobrevida é difícil em qualquer parada, assim como a felicidade. Vale a pena arriscar, nem que seja pra concluir, que não valeu a pena... Que estamos sozinhos e amargurados.
Nada é para sempre, nem conclusivo. Ainda há tempo, pra quase tudo na vida, quando estamos vivos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário