por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 17 de fevereiro de 2024

 

ALFIM...TÁ CHEGANDO A HORA - José Nílton Mariano Saraiva

Verdade ou não, fato é que, pela crendice popular já se tornou famoso e repetitivo aquele velho adágio de que todo começo de ano o brasileiro só começa realmente a trabalhar após as festas do momo (carnaval), chova ou faça sol.

É pois, chegado o momento propício do Supremo Tribunal Federal fazer (ou materializar) aquilo que a maioria da população brasileira sonha e almeja, já com uma certa dose de impaciência: mandar Jair Bolsonaro e seus generais(zinhos) de estimação para umas merecidas e prolongadas férias, na cadeia (se possível de segurança máxima), a fim de pagarem pela gravíssima tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito (antes e após a eleição presidencial de 2022).

Afinal, após a delação premiada do ex braço direito do Bolsonaro, tenente coronel Mauro Cid, e a consequente detenção do seu celular, já há provas e evidências, aos montões, de que se tramou, em pleno palácio presidencial: 01) num primeiro momento, barrar a realização do pleito, dali a três meses, ante a perspectiva concreta de derrota iminente; e, 02) após o pleito, consumada a derrota, impedir a posse de Lula da Silva, de qualquer maneira.

Nas cristalinas imagens e vídeos agora de domínio público, há documentos, manifestos, mensagens, troca de e-mail e, principalmente, registro da reunião onde Bolsonaro pôs à mesa, aos berros e pornograficamente, sob o silêncio sepulcral dos cordeirinhos presentes, sua intenção de impedir a realização da eleição, no que foi ajudado pelo general-anão-puxa-saco, Augusto Heleno, que sugeriu “virar a mesa” antes que fosse tarde demais (outros generais, covardes e silentes, também estavam presentes).

Constatou-se, inclusive, um documento, revisado minuciosamente pelo próprio Bolsonaro (esperando ser operacionalizado), onde se estabelecia a imediata decretação do “Estado de Sítio” no Brasil, antes da eleição presidencial, com a prisão dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, bem como do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco.

Fato é que, nos dias seguintes, tivemos a tentativa de explosão de um caminhão-tanque de combustível no aeroporto de Brasília, o bloqueio nas estradas visando impedir que eleitores do PT chegassem às urnas no dia da eleição, a invasão de uma delegacia no dia da diplomação de Lula da Silva e, alfim, com a derrota consumada, a selvageria e insensatez que o mundo todo assistiu perplexo e atônito, quando literalmente os integrantes do rebanho bovino bolsonarista botou abaixo as sedes dos três poderes da república – Executivo, Legislativo e Judiciário.

A tudo isso, o chefe da gangue, Bolsonaro, assistia em estado orgástico, lá dos Estados Unidos, pra onde houvera covardemente fugido dias antes, numa tentativa canhestra de fugir da responsabilidade, não fora ele o principal mentor e arquiteto de tudo (sabe-se agora que, precavido e mal intencionado, transferiu nada menos que oitocentos – 800 - mil reais para uma conta bancária, em seu nome, lá nos states).

No entanto, como nenhuma medida efetiva foi tomada visando penalizá-lo, após três meses eis que temos seu retorno ao Brasil, onde, desde então, continua a conspirar abertamente contra um governo constitucionalmente eleito (agora, convocou seus lunáticos adeptos para uma manifestação contra o governo, a ser realizada no próximo dia 25.02.24, na Avenida Paulista).

Urge, pois, que o Supremo Tribunal Federal não contemporize, não reflua, não amacie, não titubeie, não tema, não se amedronte, mas, pelo contrário e sem delongas, determine sua imediata prisão, para o bem de todos e felicidade geral da nação.

Afinal, lugar de quem não respeite as leis (Constituição Federal) é na cadeia (seja militar ou não).   

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