CIRO GOMES - O EGÓLATRA “QUERIDINHO” DO BOZO – José Nílton Mariano Saraiva
Indubitavelmente, quer queiram ou não admitir os respectivos, Sérgio Moro e Ciro Gomes (cada um à sua maneira) passarão à história do país como duas figuras que exerceram papel determinante para que um militar bufão e medíocre como o Bozo ascendesse à Presidência da República e, em consequência, o Brasil mergulhasse no caos dos dias atuais.
Sérgio Moro por, na condição de Juiz Federal, e comprovadamente atuando à margem da lei (por mais paradoxal e incrível que pareça), ter arbitrariamente condenado e prendido o ex-presidente Lula da Silva às vésperas da eleição presidencial (da qual era o favorito), mesmo que sem nenhuma prova dos crimes por ele supostamente praticados, tanto que com base em “atos de ofício indeterminados”, ou seja, inexistentes (e aqui não há como se olvidar da criminosa omissão, à época, do Supremo Tribunal Federal, que deixou aquele juiz agir ao seu querer (é bem verdade que, depois do estrago consumado, voltou atrás e anulou todas as decisões do dito cujo).
Já Ciro Gomes (que concorreu pela terceira vez), ao não obter (de novo, outra vez, novamente) a votação necessária para sequer ir ao segundo turno (ficou com sofríveis 12,47% dos votos), chutou o pau da bandeira e se mandou pra Paris, omitindo-se de participar e apoiar o candidato das esquerdas na escolha do Presidente da República (por essa razão, depois de eleito e embora compreensivelmente não verbalize, no íntimo o Bozo deve ter eterna gratidão ao seu novo queridinho, Ciro Gomes).
Eis que hoje, ao decidir submeter seu nome pela quarta vez à Presidência da República, na eleição de 2022, Ciro Gomes sabe perfeitamente que dois grandes desafios se lhe apresentam:
01) que, apesar do desastre que está sendo sua administração, o Bozo conta com pelo menos “cativos” 25,0% (vinte e cinco por cento) dos votos e, pois, é candidato seríssimo a estar no segundo turno (há que se reconhecer que na possibilidade de um sonhado e suposto segundo turno contra Bolsonaro, Ciro Gomes, na condição de bom tribuno que o é (mesmo que mentindo muito) “trucidaria” e faria “picadinho” do Bozo, em razão do seu despreparo e incompetência; e
02) que, com Lula da Silva candidato (hoje conta com quase 50.0% - cinquenta por cento das intenções de voto), ele, Ciro Gomes, “rodará” solenemente mais uma vez.
A partir daí, num primeiro momento Ciro Gomes tratou de escancaradamente bajular Lula da Silva, na tentativa de fazê-lo desistir da disputa em 2022, tanto que em 05.04.21 (06 meses atrás), de público e pateticamente apela: “a gente devia pedir generosidade a quem já teve oportunidade, como o Lula, QUE É UM GRANDE LÍDER DA HISTÓRIA BRASILEIRA” e que... “tal qual Cristina Kirchner fez na Argentina, desse um passo atrás” (na sua intenção de candidatar-se), porquanto... “ao contrário do que estão dizendo, a tarefa não é derrotar o Bolsonaro, que é uma tarefa muito grande; são duas tarefas: a segunda grande tarefa, mais difícil, que pede muita reconciliação, é botar uma coisa nova nesse ambiente de terra arrasada” (alguém duvida que seria ele a "coisa nova" ???).
Como compreensivelmente Lula da Silva não deu a mínima para tão estapafúrdia proposta (até porque está respaldado por 50.0% dos brasileiros, que querem, sim, que ele volte pra botar ordem na casa e recolocar o Brasil entre as grandes nações do mundo), a partir de então a estratégia cirista mudou radicalmente: a ordem, agora, é “desconstruir” todo o legado de Lula da Silva, mesmo que apelando pra todo tipo de mentira e de ilações às mais grotescas e inverossímeis.
Assim, segundo Ciro Gomes, Lula da Silva teria atuado decisivamente para que a operação objetivando viabilizar o impeachment de Dilma Rousseff fosse à frente.
É o desespero batendo à porta do ególatra (pessoa que tem amor exagerado pelo próprio eu).
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