Quando todo o Brasil espera por uma resposta dura e objetiva das autoridades ditas competentes ante o sadismo e descalabro recorrentes do “traste” que está Presidente da República no trato da pandemia sanitária que atravessa o país, eis que os preguiçosos e prolixos presidentes da Câmara Federal e do Senado Federal optam por uma atitude absolutamente bizarra, frouxa e inócua - mandar "hastear a bandeira do Brasil a meio-pau", nas respectivas casas legislativas, em sinal de pesar pelo atingimento de 10.000 mortos no Brasil pelo coronavírus, em apenas dois meses (com tendência de aumento EXPONENCIAL nas próximas semanas, quando o ”pico” da crise for atingido).
Trata-se de atitude frouxa, bizarra e inócua porque sinalizadora que o “fora-da-lei” que está a comandar o país (secundado pelos desonestos filhos-numerais), estará livre, leve e solto para continuar sua farsa de “evangelização” desabrida dos abestados-fundamentalistas que o seguem, porquanto se contrapondo frontalmente ao “receituário” prescrito (isolamento social) não só pelo seu próprio Ministério da Saúde, mas, também, pelos principais líderes mundiais que vivenciaram dias atrás os horrores que fatalmente nos atingirá mui proximamente.
Pois bem, ao invés de tentarem esclarecer seus pares nas respectivas casas sobre a necessidade premente de se dar um basta nas tresloucadas e insanas atitudes do cavalo-batizado que comanda o Executivo, via votação e aprovação urgente do processo de “impeachment”, ficam essas duas obesas figuras com conversa mole, idiotices e lengalengas improdutivos, tal qual o de “hastear a bandeira a meio pau”, como se isso fosse resolver alguma coisa ou sequer sensibilizar o “traste” a mudar de atitude.
Fato é que o oponente já mostrou (desde o começo, aliás) que, em razão do seu despreparo latente (moral e intelectual) só lhe resta a alternativa de confrontar pela via da força, jogar sujo e sem escrúpulos contra aqueles que se lhe anteponham e, enfim, que não está minimamente disposto a ceder nas suas loucuras e extravagâncias existenciais.
A resposta, então, terá que ser séria, dura e pesada, só que com a vantagem de escudada na lei. E para tanto, já tramitam na Câmara Federal mais de trinta (30) pedidos de abertura de “impeachment”, com razões às mais variadas, tantas e tantas foram as transgressões cometidas pelo “meliante”.
Agora, é só ter a coragem e – se não for pedir muito – um mínimo de “dignidade”, de colocar em votação, pela TV, ao vivo e a cores para todo o Brasil e num dia de domingo, com a consequente exposição dos votos dos “nobres” deputados.
Veremos, então, se com a “fuça” exposta na TV, os adeptos do “bandidão” terão a mesma valentia que apresentam entre quatro paredes, principalmente no quadro pandêmico que atravessamos.
É pagar pra ver.
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