por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 8 de agosto de 2019

"CEGO EM TIROTEIO" - José Nilton Mariano Saraiva


Embora ainda no manso estágio “marolinha”, a Vaza-Jato parece ter tido o poder de abalar e perturbar seriamente o outrora frio e valentão “marreco de Maringá”, hoje mais perdido que cego em tiroteio em quarto escuro.

Senão, vejamos: no último dia 26 de julho, o STJ divulgou uma “nota oficial” afirmando que o seu presidente, ministro João Otávio de Noronha, houvera recebido telefonema do atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro, informando-o que o magistrado teria sido uma das vítimas dos "hackers" e que o material apreendido pela Polícia Federal seria "descartado para não devassar a intimidade de ninguém" (na verdade, Moro não tinha ou tem competência para tal). Na oportunidade, o ministro do STJ afirmou estar tranquilo porque nada teria a esconder, já que pouco utilizava o Telegram.

Hoje, apenas duas semanas depois, em “documento oficial” encaminhado ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), Sérgio Moro “tira o braço da seringa” ao afirmar que não orientou ou determinou a destruição do material obtido pela Operação Spoofing, que apura invasões a celulares de autoridades pelos supostos "hackers de Araraquara" (será que não ???).

Ou seja, Sérgio Moro literalmente “carimba” a testa do presidente do STJ, João Otávio Noronha, com a alcunha de “mentiroso”, ao desdizer o que afirmara aquela autoridade. Fica a dúvida: aqui, o mentiroso é o Presidente do STJ ou o Ministro da Justiça ??? Teremos tréplica ???

Pra “temperar” mais ainda tão suculento prato, descobriu-se que, supostamente orientados por Sérgio Moro (que comprovadamente comandava a turma toda), seus parceiros de Curitiba, à frente o evangélico Deltan Dallagnol, (também sem competência para tal) bisbilhotaram a vida de alguns integrantes do Supremo Tribunal Federal, na perspectiva de impeachment dos próprios (para ele, por exemplo, Gilmar Mendes seria um “brocha constitucional”).  

Fato é que, quando daqui a pouco a “marolinha” da Vaza Jato transformar-se em um “tsunami” de proporções devastadoras, ao ex todo poderoso “marreco de Maringá” e seus parceiros componentes da “quadrilha de Curitiba” estarão reservadas confortáveis acomodações no presídio Bangu I, onde desfrutarão da companhia dos bandidos  Sérgio Cabral, Geddel Vieira Lima e outros, por eles condenados.

Conviverão pacificamente ???



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