O cavalo-batizado que “está”
Presidente da República graças à irresponsabilidade e falta de consciência
crítica de brasileiros descompromissados com o futuro da nação, dia-a-dia continua
a arrotar todo o seu despreparo e inaptidão para o exercício da função,
transformando o outrora potencial país do futuro numa republiqueta de bananas
de quinta categoria.
Sem entender nada de porra
nenhuma, sem nenhum programa de governo, sem “manjar” o que seja administrar
sequer uma simples bodega (quanto mais a coisa pública), sem capacidade de dialogar
com quem quer que seja (porquanto sem paciência e know how para contraditar aqueles
com os quais não concorda), sua rotina tem sido a de exercitar seu viés
autoritário-militar-fascista por onde
passa, mesmo atropelando o ordenamento jurídico vigente.
Oriundo da caserna (de onde foi
expulso por insubordinação, sem que antes haja ganho de mão beijada a patente
de capitão), ao ascender à Presidência da República cercou-se de velhos e mercenários
generais de pijama (ultrapassados, dementes e rancorosos), que por sua vez parecem
dispostos a tomar de conta do pedaço, tal qual em 1964 (“amar a pátria acima de
tudo”, já era).
Assim, mesmo na condição de “generais”,
não têm vergonha de se subordinarem a um flagrantemente despreparado “capitão”
(de araque), ajudando-o na desconstrução apressada da nação, através da “entrega”
dos seus ativos (a preço de banana) ou mesmo efetuando a “doação” (para
alienígenas), dos seus portentosos recursos.
Tendo como “âncoras” de
sustentação do governo duas figuras medíocres, Paulo Guedes e Sérgio Moro, seu
governo marcha com celeridade para a bancarrota político-institucional.
O
primeiro (Paulo Guedes), representante do “mercado”, a cada dia mostra que está
ali exatamente para satisfazer o... “mercado”. Assim, a ordem é entregar a
Previdência aos banqueiros internacionais (aos quais serão “doados” os bancos
oficiais), dar a Amazônia para ser explorada e exaurida pelos americanos (assim
como a Base de Alcântara), entregar o pre-sal às grandes e falidas petrolíferas
internacionais e assim por diante.
Chegando ao governo com a
aura de caçador de corruptos, o segundo (Sérgio Moro), “se vendeu”
antecipadamente, quando, ainda na condição de juiz, aceitou o convite para
integrar o novo governo como Ministro da Justiça, desde que impedisse a candidatura
do ex-presidente Lula da Silva, o que foi feito.
Hoje é uma figura desmoralizada
tanto a nível nacional como internacionalmente, ao ser descoberto como pivô central
de um esquema mafioso que, além de corrupto (iria receber de “propina” R$
9.000.000.000,00 (nove bilhões de reais) da Petrobras e Odebrecht, para uma
fundação a ser gerida pelos seus lavajateiros) tramava e comandava entre quatro
paredes o “como fazer” para destruir os inimigos.
Tanto é que enviou
emissários para a (sua) “matriz” (Estados Unidos) a fim de entregar documentos
confidenciais que permitiram liquidar com a Petrobras (sem se falar nas grandes
construtoras/empreiteiras – Odebrecht, OAS e outras – todas quebradas e
arrasadas pós Sérgio Moro).
Alfim, é bom não olvidar,
jamais, e deixar registrado para que nossos pósteros tenham conhecimento, que
toda essa esculhambação vigente no país, nos dias atuais, só se tornou possível
pela omissão criminosa e covarde do
Supremo Tribunal Federal.
O “reinado”, efêmero e
corrupto de Sérgio Moro, só se materializou com a complacência da nossa outrora
Corte Maior.
Fica, então, a indagação: seus
integrantes (do STF) tentarão pelo menos recuperar a dignidade (perdida lá
atrás), após o turbilhão de novas denúncias a apontarem o “óbvio ululante”: que a nação brasileira foi vítima, sim, de um esdrúxulo
Golpe de Estado ???
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