por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 30 de julho de 2019

OLVIDAR... JAMAIS - José Nilton Mariano Saraiva


O cavalo-batizado que “está” Presidente da República graças à irresponsabilidade e falta de consciência crítica de brasileiros descompromissados com o futuro da nação, dia-a-dia continua a arrotar  todo o seu despreparo e inaptidão para o exercício da função, transformando o outrora potencial país do futuro numa republiqueta de bananas de quinta categoria.

Sem entender nada de porra nenhuma, sem nenhum programa de governo, sem “manjar” o que seja administrar sequer uma simples bodega (quanto mais a coisa pública), sem capacidade de dialogar com quem quer que seja (porquanto sem paciência e know how para contraditar aqueles com os quais não concorda), sua rotina tem sido a de exercitar seu viés autoritário-militar-fascista  por onde passa, mesmo atropelando o ordenamento jurídico vigente.

Oriundo da caserna (de onde foi expulso por insubordinação, sem que antes haja ganho de mão beijada a patente de capitão), ao ascender à Presidência da República cercou-se de velhos e mercenários generais de pijama (ultrapassados, dementes e rancorosos), que por sua vez parecem dispostos a tomar de conta do pedaço, tal qual em 1964 (“amar a pátria acima de tudo”, já era).

Assim, mesmo na condição de “generais”, não têm vergonha de se subordinarem a um flagrantemente despreparado “capitão” (de araque), ajudando-o na desconstrução apressada da nação, através da “entrega” dos seus ativos (a preço de banana) ou mesmo efetuando a “doação” (para alienígenas), dos seus portentosos recursos.

Tendo como “âncoras” de sustentação do governo duas figuras medíocres, Paulo Guedes e Sérgio Moro, seu governo marcha com celeridade para a bancarrota político-institucional.
O primeiro (Paulo Guedes), representante do “mercado”, a cada dia mostra que está ali exatamente para satisfazer o... “mercado”. Assim, a ordem é entregar a Previdência aos banqueiros internacionais (aos quais serão “doados” os bancos oficiais), dar a Amazônia para ser explorada e exaurida pelos americanos (assim como a Base de Alcântara), entregar o pre-sal às grandes e falidas petrolíferas internacionais e assim por diante.

Chegando ao governo com a aura de caçador de corruptos, o segundo (Sérgio Moro), “se vendeu” antecipadamente, quando, ainda na condição de juiz, aceitou o convite para integrar o novo governo como Ministro da Justiça, desde que impedisse a candidatura do ex-presidente Lula da Silva, o que foi feito.

Hoje é uma figura desmoralizada tanto a nível nacional como internacionalmente, ao ser descoberto como pivô central de um esquema mafioso que, além de corrupto (iria receber de “propina” R$ 9.000.000.000,00 (nove bilhões de reais) da Petrobras e Odebrecht, para uma fundação a ser gerida pelos seus lavajateiros) tramava e comandava entre quatro paredes o “como fazer” para destruir os inimigos.

Tanto é que enviou emissários para a (sua) “matriz” (Estados Unidos) a fim de entregar documentos confidenciais que permitiram liquidar com a Petrobras (sem se falar nas grandes construtoras/empreiteiras – Odebrecht, OAS e outras – todas quebradas e arrasadas pós Sérgio Moro).

Alfim, é bom não olvidar, jamais, e deixar registrado para que nossos pósteros tenham conhecimento, que toda essa esculhambação vigente no país, nos dias atuais, só se tornou possível pela omissão criminosa  e covarde do Supremo Tribunal Federal.

O “reinado”, efêmero e corrupto de Sérgio Moro, só se materializou com a complacência da nossa outrora Corte Maior.

Fica, então, a indagação: seus integrantes (do STF) tentarão pelo menos recuperar a dignidade (perdida lá atrás), após o turbilhão de novas denúncias a apontarem o “óbvio ululante”:  que a nação brasileira foi vítima, sim, de um esdrúxulo Golpe de Estado ???  


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