De
acordo com as normas jurídicas sobre, a “condução coercitiva”
só se justifica quando, ao ser notificado com antecedência pela
Justiça, alguém se recuse a comparecer para prestar os
esclarecimentos devidos, em local e hora pre-determinados (já passamos por tal constrangimento, quando denunciamos as falcatruas do tucano Byron Queiroz, no BNB, e tivemos que comparecer à Polícia Federal para - olho no olho, ao vivo - confirmar tudo o que havíamos escrito; o que foi feito).
Assim,
a justificativa do juiz Moro de que, antes de determinar a condução
coercitiva do ex-presidente Lula da Silva, já haviam sido expedidas
e cumpridas 117 ordens da espécie, sem que tenha havido qualquer
reclamação, só serve para atestar que de há muito a Operação
Lava Jato trafega na ilegalidade, sem que as instâncias competentes se lhe anteponham. Verdadeira excrescência jurídica.
E aí,
mesmo na desventura, devemos agradecer ao ex-presidente Lula da Silva
tal descoberta, porquanto, só a partir da sua detenção (dado o
peso do seu nome e a repercussão mundo afora, daí advinda) é que o
clamor popular e de autoridades da área se fez ouvir em profusão,
levando o juiz Moro a se autoincriminar, literalmente.
Aliás,
falta ao juiz Moro se explicar em que se baseou para implantar
escutas telefônicas ilegais na cela de presos sob sua
responsabilidade (Alberto Youssef), negar aos advogados a palavra
quando dos depoimentos dos acusados, bem como o “porquê” de
ignorar preceitos constitucionais consagrados, tais quais a presunção
de inocência e/ou a necessidade da exigência de provas a fim de
prender alguém (agora, na era Moro, o que vale mesmo é só o “achismo”,
a “ilação”, a “presunção”, o “desconfiômetro”, e por
aí vai).
Estranho,
nisso tudo, e fundamental pata que tenhamos chegado a tal ponto, a
omissão (injustificável e criminosa) do Supremo Tribunal Federal (a
quem se deve atribuir a responsabilidade por toda a baderna que
vige), que permitiu a um juiz de primeira instância, Moro, trafegar
livremente em suas exorbitâncias, atropelar diuturnamente nossa
Carta Maior, humilhar advogados e por aí vai.
A
pergunta é: Quem está por trás do Moro ??? Quem lhe dá tamanha
sustentação política ??? Quem o permite paralisar um país (literalmente), obcecado por uma operação parecida, acontecida décadas atrás (Mãos Limpas), na
Itália, e que restou fracassada ??? Lembremo-nos que o juiz Moro
andou participando de cursos nos Estados Unidos, recentemente, e que
talvez tenha sido “orientado” a fazer o que tem feito.
E aí, mesmo na desventura, devemos agradecer ao ex-presidente Lula da Silva tal descoberta, porquanto, só a partir da sua detenção (dado o peso do seu nome e a repercussão mundo afora, daí advinda) é que o clamor popular e de autoridades da área se fez ouvir em profusão, levando o juiz Moro a se autoincriminar, literalmente.
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