por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

COMUNIDADE DE EXTERMÍNIO VESTINDO BRANCO - José do Vale Pinheiro Feitosa

Generais e líderes nazistas no tribunal internacional de Nuremberg foram condenados por suas ações de guerra e extermínio. Ultrapassaram qualquer marca de humanidade mesmo no papel que lhes cabe que é a guerra. O mesmo pode ser dito a militares brasileiros que participaram de tortura a presos (nem sempre políticos ou militantes de esquerda) durante a ditadura militar. Eram soldados, guerreiros treinados para matar, mas mesmo assim cometeram crimes pois matar e torturar não é a missão específica mesmo parecendo ser.

Agora peguem um médico, ou outro profissional de saúde e o ponha na mesma função de um Mengele ou de assistente de tortura nas selas dos porões dos quartéis para acompanhar o limite e atestar com laudos falsos as causas da morte. Este é criminoso contra a humanidade e fere essencialmente a função quase divina de sua razão de ser: que é curar.

Médicos como Mengele são piores que a perversidade do guerreiro. Eles são traidores da função, da humanidade e praticam um ato que ultrapassa qualquer apresentação digna que possa ter. A respeito de que isso tudo?

Uma comunidade no facebook, com mais de cem mil seguidores, chamada “Dignidade Médica” acumpliciou-se aos porões da ditadura e aos banheiros dos campos de extermínio com Auschwitz na manifestação de alguns dos seus. Ao Conselho Federal de Medicina não basta responder com notas condenatórias, precisa buscar autores e punir exemplarmente. O MPF precisa agir com o mandato do direito.

O que manifestaram nesta comunidade do Face? Postaram frases como: “70% de votos para Dilma no nordeste! Médicos do nordeste causem um holocausto por aí! Temos que mudar esta realidade.” “Meus amigos, infelizmente temos de ser terroristas e nos colocarmos no nível de conversa que pobre entende!” “Colegas que votaram em Marina nesse primeiro turno, podemos contar com o apoio dos senhores para o segundo turno votando no Aécio.”

No dia em que grupos médicos chegaram a termos como estes, a profissão com um todo foi enlameada no fosso do maior nível de desinformação, analfabetismo e absoluto desprendimento da realidade. Aí temos a prova que mesmo a formação científica superior não é suficiente a promover humanidades como já sabíamos desde a Alemanha Nazista.

   

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou com os médicos do Brasil e abomino os charlatões cubanos. Nunca tive emprego ou cargo público (seja dado por Brizola ou via esquerda). Não vamos desistir do Brasil, vote Aécio.