A chamada PEC das domésticas, emenda constitucional que veio igualar essa categoria de empregados aos demais trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas, tem causado indignação à grande parcela das elites, justamente aqueles que não se livraram da pose de "senhores de engenho."
Alardeiam o aumento do desemprego da categoria, numa espécie de terror injustificável por parte de pessoas que possuem residência de praia ou casa de veraneio nas serras com adega repleta de whiski e outras bebidas importadas, anualmente trocam de carro, viajam à Europa, Estados Unidos, Argentina ou Chile.
Embora muitos empregadores domésticos há anos assinam as carteiras de trabalho, pagam os direitos trabalhistas: INSS, FGTS, Plano de Saúde (que infelizmente "esqueceram" de incluir na lei.), férias de 30 dias por ano, além de outras vantagens, a reação das elites é forte.
Mal a legislação foi aprovada, um deputado paulista do PSDB, entrou recentemente com uma proposta de regulamentação da lei, em que propõe zerar a multa do FGTS nas demissões sem justa causa e baixar de vinte para oito por cento a contribuição ao INSS. E esse deputado que se diz porta voz das domésticas teve a coragem de dizer que deseja evitar o desemprego em massa. Na realidade, está atuando em favor dos patrões, isto é; das elites, como sempre foi a prática do seu partido.
Fui criado numa família do meio rural, com muitos irmãos, onde não faltavam servidores domésticos, numa época sem nenhuma lei que protegesse esse pessoal. Mas logo percebi que deveria seguir a mesma legislação com a qual era tratado no meu emprego.
Finalmente fez-se justiça com a maior classe trabalhista brasileira, derrubando definitivamente a escravidão no nosso país.
Alardeiam o aumento do desemprego da categoria, numa espécie de terror injustificável por parte de pessoas que possuem residência de praia ou casa de veraneio nas serras com adega repleta de whiski e outras bebidas importadas, anualmente trocam de carro, viajam à Europa, Estados Unidos, Argentina ou Chile.
Embora muitos empregadores domésticos há anos assinam as carteiras de trabalho, pagam os direitos trabalhistas: INSS, FGTS, Plano de Saúde (que infelizmente "esqueceram" de incluir na lei.), férias de 30 dias por ano, além de outras vantagens, a reação das elites é forte.
Mal a legislação foi aprovada, um deputado paulista do PSDB, entrou recentemente com uma proposta de regulamentação da lei, em que propõe zerar a multa do FGTS nas demissões sem justa causa e baixar de vinte para oito por cento a contribuição ao INSS. E esse deputado que se diz porta voz das domésticas teve a coragem de dizer que deseja evitar o desemprego em massa. Na realidade, está atuando em favor dos patrões, isto é; das elites, como sempre foi a prática do seu partido.
Fui criado numa família do meio rural, com muitos irmãos, onde não faltavam servidores domésticos, numa época sem nenhuma lei que protegesse esse pessoal. Mas logo percebi que deveria seguir a mesma legislação com a qual era tratado no meu emprego.
Finalmente fez-se justiça com a maior classe trabalhista brasileira, derrubando definitivamente a escravidão no nosso país.
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