"Quando coisas ruins penetram em nosso caminho, uma das mais imbatíveis
armas de neutralização é a suavidade. Fomos treinados pela mentalidade
ocidental a querer competir, retaliar, reagir com agressividade. Mas uma
parte nossa, mais íntima e secreta, sabe que tais ações apenas
alimentam a roda do sofrimento, que não cessa de girar. Cedo ou tarde,
passamos a utilizar outro recurso psicológico: agir com graça, agir com
afeto. É incrível como um sorriso suave é capaz de derreter um coração
de gelo. Um ato gentil pode desfazer uma guerra. E, quando agimos assim,
somos tomados por um sentimento indizível de felicidade. Porque, em
essência, o ser humano é bom. Apenas se ilude, achando que ser
malvadinho o torna mais interessante. No final das contas, Maria, não
existem pessoas más, apenas pessoas tristes ou que acham que são a coisa
mais importante do universo. Saiba, portanto, que você terá a
oportunidade de resolver questões – suas e dos outros – com muita
suavidade e graça e, no final das contas, sentirá a alma lavada e em
paz."
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