4. glorinha, in excelsis...
sem fita no pescoço
ou ladainhas
cunhãs
de fugidias pirapanemas
a mais moça
sonha terra-sem-mal
escapulário e figa
dois enjeitados curumins
a sífilis por chegar
orgasmo a soar clarinete
choro estagnado feito água
no regaço das bacias
o sagrado mijo do chope
a fermentar esperas
bolhas
a arremedarem galáxias
glorinha
seiva e luz
congregação dos desamparos
lavados nas águas da nascente
que nenhum silêncio esconde
a buscar um lugar qualquer nas plêiades de safo
sem fita no pescoço
ou ladainhas
cunhãs
de fugidias pirapanemas
a mais moça
sonha terra-sem-mal
escapulário e figa
dois enjeitados curumins
a sífilis por chegar
orgasmo a soar clarinete
choro estagnado feito água
no regaço das bacias
o sagrado mijo do chope
a fermentar esperas
bolhas
a arremedarem galáxias
glorinha
seiva e luz
congregação dos desamparos
lavados nas águas da nascente
que nenhum silêncio esconde
a buscar um lugar qualquer nas plêiades de safo
(Everardo Norões)
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