A nossa fé é um dom quase que inexplicável. É a ausência absoluta de qualquer tipo de dúvida. A certeza inabalável da existência do divino e dos dons que todos nós dele recebemos, sem que para isso nada precise nos ser provado. Algo semelhante a quando desejamos encontrar uma determinada rua ou o caminho para chegarmos a uma cidade desconhecida e indagamos a um estranho como encontrá-la. Não duvidamos da informação que nos foi prestada e seguimos em frente com toda confiança, sem a menor suspeita de que o informante poderia estar nos dizendo algo que nos levaria a um precipício ou a uma emboscada.
Às vezes já me perguntaram como sendo eu um professor de matemática, ciência para qual as propriedades necessitam de provas, poderia viver a minha fé. Se não me ocorria nenhum tipo de dúvidas. Respondo que até na matemática, que se rege pelo raciocínio lógico, há verdades axiomáticas para as quais acreditamos sem nenhum questionamento. Afirmações que todo o universo tem como verdadeiras sem necessidade de demonstração.
Para vivência da fé é indispensável a virtude da humildade. Reconhecermos que somos um pequenino grão de areia na imensidão do universo. É por isso que as pessoas mais simples e humildes possuem uma grandiosa fé.
Conta-se que um pobre lenhador vivia sozinho no meio de uma mata trabalhando sem interrupção durante todos os dias. E encontrava uma forma simples de entrar em contato com Deus para que tivesse forças para o trabalho e suportar as agruras da vida e da solidão. Em sua humilde oração ele tinha a mais absoluta convicção de que era atendido. Sua reza era apenas essa: "Senhor, eu sou Joaquim, o resto o senhor já sabe."
Certa vez, uma emissora de rádio, num de seus programas populares, colocou uma de suas ouvintes no ar. A mulher dizia estar passando muita fome, e por isso quase prestes a morrer, acrescentava. Mas tinha certeza que Deus a livraria daquela situação. Haveria de ser atendida e receberia seu alimento por alguém de bom coração. Um rico capitalista que se deslocava para sua casa com o rádio do carro ligado, ouvindo aquele apelo murmurou: "Quanta ignorância! Quero ver se essa mulher tem a fé que ela diz ter diante da prova que lhe farei". E ordenou aos seus empregados que enchessem o bagageiro do carro com uma grande feira, os mais diversos tipos de alimentos e levassem para ela com uma recomendação. Quando a mulher perguntasse quem lhe mandou aquelas compras, eles lhe dissessem que foi o demônio. E assim foi feito. A pobre mulher, posta diante de tantos mantimentos agradecia a Deus por ter escutado a sua voz. Mas os empregados daquele ricaço, insistiram:
- "A senhora não vai perguntar quem lhe mandou essas compras?"
- "Não me interessa. Deus ouviu o meu clamor."
Então os homens disseram:
- "Olhe, quem lhe mandou essa rica feira foi o diabo!"
- "Como o meu Deus é grande! Até o diabo obedece a Ele!" Respondeu a fé daquela humilde mulher.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
Às vezes já me perguntaram como sendo eu um professor de matemática, ciência para qual as propriedades necessitam de provas, poderia viver a minha fé. Se não me ocorria nenhum tipo de dúvidas. Respondo que até na matemática, que se rege pelo raciocínio lógico, há verdades axiomáticas para as quais acreditamos sem nenhum questionamento. Afirmações que todo o universo tem como verdadeiras sem necessidade de demonstração.
Para vivência da fé é indispensável a virtude da humildade. Reconhecermos que somos um pequenino grão de areia na imensidão do universo. É por isso que as pessoas mais simples e humildes possuem uma grandiosa fé.
Conta-se que um pobre lenhador vivia sozinho no meio de uma mata trabalhando sem interrupção durante todos os dias. E encontrava uma forma simples de entrar em contato com Deus para que tivesse forças para o trabalho e suportar as agruras da vida e da solidão. Em sua humilde oração ele tinha a mais absoluta convicção de que era atendido. Sua reza era apenas essa: "Senhor, eu sou Joaquim, o resto o senhor já sabe."
Certa vez, uma emissora de rádio, num de seus programas populares, colocou uma de suas ouvintes no ar. A mulher dizia estar passando muita fome, e por isso quase prestes a morrer, acrescentava. Mas tinha certeza que Deus a livraria daquela situação. Haveria de ser atendida e receberia seu alimento por alguém de bom coração. Um rico capitalista que se deslocava para sua casa com o rádio do carro ligado, ouvindo aquele apelo murmurou: "Quanta ignorância! Quero ver se essa mulher tem a fé que ela diz ter diante da prova que lhe farei". E ordenou aos seus empregados que enchessem o bagageiro do carro com uma grande feira, os mais diversos tipos de alimentos e levassem para ela com uma recomendação. Quando a mulher perguntasse quem lhe mandou aquelas compras, eles lhe dissessem que foi o demônio. E assim foi feito. A pobre mulher, posta diante de tantos mantimentos agradecia a Deus por ter escutado a sua voz. Mas os empregados daquele ricaço, insistiram:
- "A senhora não vai perguntar quem lhe mandou essas compras?"
- "Não me interessa. Deus ouviu o meu clamor."
Então os homens disseram:
- "Olhe, quem lhe mandou essa rica feira foi o diabo!"
- "Como o meu Deus é grande! Até o diabo obedece a Ele!" Respondeu a fé daquela humilde mulher.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
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